Em 1998, os transtornos relacionados ao uso do álcool, custaram para os Estados Unidos aproximadamente 97.7 bilhões de dólares. A maior parte deste valor foi gasto com a perda da produtividade relacionada às doenças ligadas ao uso do álcool, violência e criminalidade (Harwood 2000, Harwood et al. 1998).
Quando o indivíduo encontra-se preso, internado ou em tratamento para a dependência do álcool há uma perda da produtividade no trabalho que pode ser demonstrado pelos índices de absenteísmo e/ou diminuição na qualidade das tarefas realizadas.
Absenteísmo
Estudos analisando as taxas de absenteísmo de pessoas com os mais diversos níveis de consumo de álcool variaram nos achados quanto a esta correlação.
Alguns não encontraram associação entre absenteísmo e quantidade ou freqüência de ingestão de álcool (Ames e col,1997). Outros estudos, como o de Blum e colaboradores (1993), encontraram taxas mais baixas de absenteísmo entre bebedores pesados do que entre bebedores ocasionais e outros pesquisadores encontraram uma associação em "U" para as faltas ao trabalho e quantidade de bebida ingerida, ou seja, os índices de absenteísmo foram menores para bebedores moderados do que para bebedores de grandes ou pequenas quantidades (Marmota e colaboradores,1993).
Estes resultados são consistentes com outros estudos que avaliaram a associação entre consumo de álcool e doença cardíaca e consumo de álcool e mortalidade global que também obtiveram uma curva em "U" como representação gráfica desta correlação (NIAAA, 2000).
Números baseados no relatório do Ministério da Previdência Social
Fonte: Baseado na metanálise realizada por Smith e colaboradores (1999).
Artigo extraído do site do NIAAA: www.niaaa.nih.gov/publications/arh27-1/52-62.htm
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