Os termos “alcoólatra” e “alcoolista” são usados, quase que indistintamente pela comunidade científica e pelo público leigo para definir a “dependência do álcool”.
Padrões de consumo do álcool na população brasileira que ela gera para o bebedor e para seus familiares. O termo “alcoólatra’, portanto, estigmatiza e rotula o bebedor como alguém que está fadado a uma condição de depreciação, fraqueza e falta de escolhas, pois privilegia o álcool acima de todas as coisas.
Esta condição não é verdadeira, visto que, quando a dependência está instalada, em muitas ocasiões, o indivíduo bebe para minimizar os efeitos da abstinência então para ter prazer.
O termo “alcoolista”, por sua vez, é proposto por alguns pesquisadores como uma alternativa menos estigmatizante, visto que, o termo coloca o indivíduo como alguém que tem “afinidade” pelo álcool e não é “seduzido” por ele. O termo alcoolista foi utilizado em substituição ao termo “alcoólatra” a fim de não responsabilizar unicamente o bebedor pelos problemas decorrentes do uso do álcool, mas sim, reconhecer que o álcool é uma substancia lícita, socialmente aceita e disponível,mas quando utilizada em grandes quantidades e frequências expõe o bebedor a muitos riscos.
A expressão mais adequada para designar o indivíduo que tem sintomas físicos desencadeados pela falta do álcool, assim como outros problemas decorrentes do uso desta substância é “dependente do álcool”. A dependência do álcool é uma condição clínica que quando identificada é conferido um diagnóstico e um tratamento para o indivíduo a fim de que ele possa se recuperar e voltar a ter uma vida dentro de um contexto social considerado normal.
Nos grupos de Alcoólicos Anônimos seus frequentadores costumam usar os termos acima complementando com o termo em recuperação tipo: Alcoólico em recuperação, alcoólatra em recuperação entre outros dependendo da região.
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