O uso de álcool pelos pais pode influenciar uma criança genética ou ambientalmente (Schuckit 1994; Schuckit e Smith 1996; Windle 1997).
A síndrome alcoólica fetal (SAF) é um das conseqüências diretas do uso de álcool materno. Aproximadamente 3 a 10 entre cada 10.000 bebês nascidos nos Estados Unidos a cada ano nascem com a SAF.
O abuso infantil pode ser outra conseqüência direta do uso de álcool pelos pais, o uso do álcool está relacionado a aproximadamente 16% dos casos de abuso infantil.
Evidências científicas mostram que o alcoolismo tende a perpetuar na família.
Filhos de alcoolistas:
Apresentam um risco maior de se tornarem dependentes do álcool e são mais propensos a abusar de outras drogas do que filhos de não alcoolistas.
São mais propensos a desenvolver transtornos de ansiedade, Transtornos alimentares, depressão, problemas de aprendizagem e transtornos de conduta.
Apresentam um risco aumentado para problemas comportamentais, agressividade, e transtorno do impulso.
Apresentam mais dificuldades na escola. Em geral apresentam notas escolares menores do que a média, pobreza no discurso e dificuldades em realizar tarefas.
Os gastos com a saúde em crianças filhas de alcoolistas é aproximadamente 32% maior do que os gastos com crianças filhas de pais não alcoolistas.
Filhos de alcoolistas na vida adulta:
37% se vêem como alcoolistas
30% casam-se com alcoolistas
Muitos têm dificuldades de expressar sentimentos, apresentam baixa auto-estima, timidez.
Fonte: Baseado na metanálise realizada por Smith e colaboradores (1999).
Artigo extraído do site do NIAAA: www.niaaa.nih.gov/publications/arh27-1/52-62.htm
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