O uso nocivo do álcool

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem a cada ano 3.300.000 (três milhões e trezentas mil) pessoas no mundo em consequência do uso nocivo do álcool, o que representa em torno de 6% (seis por cento) de todas as mortes.

O uso nocivo do álcool é um fator causal em mais de 200 (duzentas) enfermidades e transtornos.

O consumo de álcool provoca mortes e discapacidades a uma população ainda jóvem. Numa faixa etária de 20 a 39 (vinte a trinta e nove) anos, em torno de 25% (vinte e cinco por cento) das mortes são atribuídas ao consumo de álcool.

Existe uma relação causal entre o consumo nocivo de álcool e uma série de transtornos mentais e comportamentais, além das enfermidades infecciosas tais como tuberculose e AIDS.

O consumo nocivo de álcool provoca perdas sociais e econômicas importantes, tanto para as pessoas quanto para a sociedade.

O álcool, substância psicoativa, com propriedades causadoras de dependência, já era utilizado há séculos por muitas culturas.

O consumo nocivo de álcool prejudica outras pessoas, como familiares, amigos, colegas de trabalho e desconhecidos. Por outro lado, o consumo nocivo de álcool gera uma carga sanitária, social e econômica considerável para o conjunto da sociedade.

Entre as mais de 200 (duzentas) enfermidades e transtornos, podemos citar: transtornos mentais e comportamentais, incluindo o alcoolismo, doenças não transmissíveis, tais como cirrose hepática, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, assim como traumatismos, derivados das violências e dos acidentes de trânsito.

O consumo de álcool por uma gestante pode provocar a síndrome alcoólica fetal e complicações pré - natais.

O consumo nocivo de álcool, ainda é uma causa importante de traumatismos, sejam ou não intencionais, em particular os resultantes de acidentes de trânsito, atos de violência e suicídios.

Os traumatismos mortais atribuídos ao consumo de álcool afetam principalmente pessoas relativamente jovens.

Embora não haja um fator único de risco dominante, quanto mais fatores vulneráveis converjam em uma pessoa, maior é a possibilidade de que ela se torne um alcoólico.

A porcentagem de mortes atribuíveis ao álcool é de 7,6% (sete vírgula seis por cento) entre os homens e de 4% (quatro por cento) entre as mulheres.

Em 2010, o consumo de álcool per capta, em todo o mundo foi de 21,2 (vinte e um vírgula dois) litros de álcool puro entre os homens e de 8,9 (oito vírgula nove) entre as mulheres.

Compete aos países a responsabilidade de formular, aplicar e avaliar políticas públicass para diminuir o consumo de álcool. Os formuladores de políticas públicas têm a sua disposição um acervo considerável e conhecimentos científicos em torno da eficácia e o custo eficácia das seguintes estratégias:

. regular a comercialização das bebidas alcoólicas ( em particular a venda para menores de idade);

. regular e  restringir a disponibilidade de bebidas alcoólicas;

. promulgar leis apropriadas sobre a condução de veículos sob os efeitos do álcool;

. disponabilidade de álcool;

. comercilização e promoção das bebidas alcoólicas;

. políticas de fixação de preços;

. mitigação das consequências negativas do consumo de álcool e a embriaguês;

. redução do impacto na saúde pública do álcool ilícito e o álcool de produção informal;

. acompanhamento e vigilância.


Fonte:http://www.dm.com.br/

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