A fumaça do cigarro inibe a atividade de genes que protegem a saúde do coração e dos pulmões e que expõe esses órgãos a danos. É o que mostra estudo de pesquisadores do Pacific Northwest National Laboratory, nos EUA.
A pesquisa indica que esse efeito nocivo é ainda mais pronunciado quando a pessoa desenvolve obesidade. Os resultados ajudam a explicar porque pessoas dependentes em cigarros têm um risco elevado de doenças do coração. De acordo com os pesquisadores, os efeitos podem ser especialmente profundos em pessoas obesas não fumantes que inalam a fumaça do cigarro de forma passiva.
A líder da pesquisa Diana J. Bigelow e seus colegas apontam que o tabagismo ativo duplica o risco de doença cardíaca, enquanto a exposição à fumaça passiva aumenta o risco em cerca de um terço.
Eles iniciaram a pesquisa para ganhar mais informações sobre por que os riscos são particularmente elevados entre as pessoas com obesidade, usando ratos de laboratório alimentados especialmente que são "dublês" para os seres humanos em tais experimentos.
Os resultados mostraram que o fumo ativo e, da mesma forma, o fumo passivo, inibem a atividade dos genes que protegem o coração e os pulmões, e ativam os genes associados com um risco maior de doença cardíaca.
Essas alterações foram mais profundas em ratos obesos do que os ratos com peso normal. "O presente estudo é o primeiro, ao nosso conhecimento, que aborda a resposta do coração in vivo à exposição à fumaça do cigarro em um ambiente de dieta rica em gordura e obesidade, e, portanto, fornece um primeiro passo para identificar a base molecular de respostas adaptativas que podem levar ao aumento do risco de doenças cardíacas em fumantes obesos", concluem os pesqusiadores.
Fonte: Saúde.net
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