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Não é somente o indivíduo dependente do álcool que pode ter problemas. O uso abusivo do álcool é responsável por várias repercussões negativas para o indivíduo e a sociedade que podem ser traduzidas em custos que incluem:
Tratamento de problemas relacionados ao álcool.
Custos por perda da produtividade.
Diminuição da capacidade de trabalho, absenteísmo, presenteísmo.
Custos relacionados ao sistema previdenciário.
Gastos com o sistema de justiça criminal.

Atualmente, aproxima-se que 10-12% da população mundial (WHO,1999), e 11% da população brasileira (Carlini, 2002) seja dependente de álcool. 

O National Institute of Health (NIH) classifica os custos que o abuso de álcool traz para a economia e sociedade em: 

Custos essenciais e custos relacionados, ambos podem ser classificados em diretos e indiretos. 

Custos essenciais são aqueles diretamente ligados ao consumo do álcool e originados de ações dos serviços de saúde e seguridade social, podem ser classificados em diretos quando são destinados ao tratamento de usuários de bebidas alcoólicas, pesquisa e educação no assunto e indiretos para os gastos com a morbi-mortalidade relacionada ao álcool. Morbidade, neste caso, inclui diminuição da produtividade e perda do emprego. 

Custos relacionados diretos são aqueles relacionados a acidentes automobilísticos, crimes e administração do bem-estar social e indiretos, para os gastos com vítimas de crimes ou acidentes e detenções. 

Na última década, as pesquisas mostraram que o álcool custa à sociedade americana cerca de U$ 148 bilhões ao ano; 20 bilhões de dólares gastos com a saúde, 32 bilhões gastos com mortes prematuras, 20 bilhões gastos com a criminalidade e 70 bilhões gastos com a perda de produtividade das empresas. 

O custo total atribuível ao uso do álcool em indivíduos menores de idade, incluindo, custos com acidentes automobilísticos, crime ou violência e tratamentos de doenças relacionadas ao uso do álcool é maior do que 52 bilhões de dólares por ano. 


Fonte: Baseado na metanálise realizada por Smith e colaboradores (1999). 
Artigo extraído do site do NIAAA: www.niaaa.nih.gov/publications/arh27-1/52-62.htm 

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