Tráfico proíbe a venda de crack em favelas do Rio



O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela maior facção do tráfico no Rio, ocorre dois meses depois de lançado no Rio o programa "Crack, é possível vencer" do governo federal, a ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que estão presos.
A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, "em breve", ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já apreendeu 1.513 pedras.

Heroína

A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica
A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente
Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como “cabeceio” ou “cabecear”. As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.
Fisicamente, o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e até a morte. No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose. O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.

Ansiolíticos


São drogas sintéticas do grupo dos benzodiazepínicos, que possuem a capacidade de tranqüilizar e diminuir a ansiedade do indivíduo, mesmo que seja por um período pré-estabelecido. São bastante utilizadas em tratamentos de ansiedade, stress, insônia ou em determinadas circunstâncias para atenuar situações de pânico do indivíduo. Os ansiolíticos são ingeridos geralmente por via oral na forma de comprimidos, porém também podem ser injetados diretamente na corrente sanguínea. 
Os ansiolíticos inibem o funcionamento exagerado da atividade cerebral, deixando o indivíduo em um estado mais tranqüilo, meio que “desligado” do meio ambiente e dos estímulos externos. Um significante detalhe nesse sentido é o fato do álcool poder intensificar os efeitos dessa droga, assim, misturar ansiolíticos com bebidas alcoólicas pode ser fatal. 
Embora os ansiolíticos possuam úteis efeitos medicinais, podem causar efeitos indesejáveis e até mesmo a dependência. Naturalmente essas drogas provocam efeitos de sonolência, alterando as funções psicomotoras e prejudicando atividades que requerem bastante atenção, como dirigir automóveis, aumentando assim a probabilidade de acidentes. Com o uso freqüente da droga, na ocasião da interrupção desse uso, o dependente passa a sentir irritabilidade, insônia, dores pelo corpo, e em alguns casos, convulsões. Assim, a tendência do indivíduo é a de procurar novas doses dessas drogas para passar, mesmo que momentaneamente, esses efeitos indesejáveis, gerando assim a dependência química. 

O que é merla?


A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros. É uma droga feita em laboratório (sintética), obtida através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa e de cor amarelada. Essa droga pode ser ingerida na forma pura ou misturada ao cigarro de tabaco ou maconha.
Ela é rapidamente absorvisa pelos pulmões, atuando diretamente sobre o Sistema Nervoso Central. Seus efeitos são a sensação passageira de euforia, bem-estar e energia.
Os efeitos indesejáveis são de diminuição do sono, perda de apetite, redução de peso, psicose tóxica, alucinações, delírios e confusões mentais.
O usuário de merla geralmente apresenta olhos avermelhados, lacrimejados e irritados,ponta dos dedos amarelados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Depois que passa o período de êxtase, começam os sintomas de profunda depressão, alucinações e uma grande sensação de medo. Em virtude da maior busca pelo prazer e para tentar “sair” da situação de depressão, o usuário procura maiores doses da merla ou outra semelhante, criando um ciclo vicioso. 


Ecstasy consumido em São Paulo não é ecstasy


Um estudo inédito feito pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo em parceria com a Fapesp revela que apenas 44,7% das drogas sintéticas apreendidas no Estado no último ano contêm o princípio ativo do ecstasy, o MDMA.
Outras 20 substâncias foram encontradas, algumas delas presentes em remédios de emagrecimento e anestésico de cavalo, além de anfetaminas e metanfetaminas. Todos os comprimidos têm a mesma embalagem visual do ecstasy -a cor, o formato e os logotipos variados.
Os resultados mostram que metade dos comprimidos não possui o MDMA em sua constituição", diz o autor do estudo, o perito criminal José Luiz da Costa, do Núcleo de Exames de Entorpecentes da Polícia Científica, e presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia.
O resultado evidencia que a composição das drogas sintéticas vendidas no Estado é extremamente variada, assim como o nível de concentração de substâncias.
"As pessoas vão à balada e não sabem mais o que estão tomando. Há comprimidos em que a concentração da substância ativa chega a ser cinco vezes superior à dose presente em medicamentos comerciais", acrescenta.
Foram analisadas amostras provenientes de 150 diferentes apreensões realizadas pela polícia entre agosto de 2011 e julho de 2012.
Todas as apreensões feitas na capital no período estão representadas no universo de amostras. Apreensões feitas em outras cidades do Estado, como Ribeirão Preto, São José dos Campos e Campinas, também foram contempladas na avaliação.
É o estudo mais abrangente que já foi feito sobre o tema. Para efeito de comparação, em 2004, 25 amostras foram analisadas em uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo), e 84% continham MDMA, em maior ou menor concentração.
Em 2009, outro estudo, feito no laboratório da superintendência, mostrou que todas as amostras daquele período continham MDMA.
De acordo com o psiquiatra Dartiu Xavier, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp, a pesquisa de Costa atesta algo que já se vinha observando nos prontos-socorros. "Antigamente, era tudo ecstasy. Mas de uns anos para cá começamos a notar a diferença", explica Xavier."Algumas pessoas tomam a pílula e passam muito mal. Aparecem com quadros de hipertensão, arritmia e até infarto ou derrame.

Drogas: Anfetaminas



As Anfetaminas são drogas que estimulam as atividades do sistema nervoso central, ela faz o cerebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais "acesas", "ligadas", "sem sono" etc.
Essas drogas são conhecidas como rebite e bola, sendo rebite usada por caminhoneiros que precisam trabalhar varias horas e querem ficar acordados e bola por estudantes que viram a noite estudando e por pessoas que costumam fazer regimes intensos para emagrecer, pois ela causa inapetência deixando a pessoas sem apetite.
Outra Anfetamia bastante conhecida é o extase que tem como publico alvo os jovens.
Nos Estados Unidos, a metanfetamina (uma anfetamina) tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de “ICE” (gelo).
As anfetaminas, são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas, e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes comerciais, temos um grande número desses medicamentos, ex:
Anfetamina Produtos (nomes comerciais) vendidos em farmácias
-Dietilpropiona ou Anfepramona Dualid S®; Hipofagin S®; Inibex S®; Moderine®
-Fenproporex Desobesil-M®
-Mazindol Fagolipo®; Absten-Plus®
-Metanfetamina Pervitin®*
-Metilfenidato Ritalina
As anfetaminas não exercem somente efeitos no cérebro. Assim, agem na pupila dos olhos produzindo dilatação (midríase); esse efeito é prejudicial para os motoristas,pois à noite ficam mais ofuscados pelos faróis dos carros em direção contrária. Elas também causam aumento do número de batimentos do coração (taquicardia) e da pressão sangüínea. Também pode haver sérios prejuízos à saúde das pessoas que já têm problemas cardíacos ou de pressão, que façam uso prolongado dessas drogas sem acompanhamento médico, ou ainda que se utilizam de doses excessivas.

Drogas e doenças mentais


Estudos comprovam que complicações psiquicas podem aparecer enquanto a pessoa faz uso ativo da substância e mesmo após um tempo considerável de abstinência. Sendo que destacam-se a ansiedade e depressão, tais como transtorno do pânico e ansiedade generalizada. Quadros psicóticos semelhantes à esquizofrenia (delírios/alucinações) podem ocorrer de forma aguda durante o consumo (desaparecendo completamente após tratamento específico), ou permanecer indefinidamente. Essa última situação é mais comum em indivíduos que já eram predispostos à doença, sendo o consumo de drogas o fator desencadeante de sua emergência. As complicações psiquiátricas após a interrupção do consumo podem estar relacionadas a sintomas de abstinência tardios que deixam o indivíduo ansioso e inquieto. Podem haver, ainda, transtornos psiquiátricos anteriores e independentes do consumo de drogas, mascarados ou potencializados pelo uso de drogas ou pela síndrome de abstinência.

Estudo mostra que maconha causa "caos cognitivo" no cérebro.


O estudo produzido por cientistas da universidade de Bristol (Inglaterra) ,analisou os efeitos negativos da maconha na memória e no pensamento, o que pode provocar redes cerebrais "desorquestradas"

O consumo de maconha está associado a alterações na concentração e na memória que podem causar problemas neurofisiológicos e de conduta
Os pesquisadores descobriram que a atividade cerebral fica descoordenada e inexata durante os estados de alteração mental com resultados similares aos observados na esquizofrenia.
O doutor Matt Jones, um dos autores da pesquisa, comparou o funcionamento das ondas cerebrais ao de uma grande orquestra na qual cada uma das seções vai estabelecendo um determinado ritmo e uma afinação que permitem o processamento de informações e que guiam nosso comportamento.
Para comprovar a teoria, Jones e sua equipe administraram em um grupo de ratos um fármaco que se assemelha ao princípio psicoativo da maconha, a cannabis, e mediram sua atividade elétrica neuronal.
Embora os efeitos nas regiões individuais do cérebro tenham sido muito sutis, a cannabis interrompia completamente as ondas cerebrais através do hipocampo e do córtex pré-frontal, como se as seções de uma orquestra tocassem desafinadas e fora de ritmo.
Jones indicou que estas estruturas cerebrais são fundamentais para a memória e a tomada de decisões e estão estreitamente vinculadas à esquizofrenia.
Os ratos se mostravam desorientados na hora de percorrer um labirinto no laboratório e eram incapazes de tomar decisões adequadas.
"O abuso da maconha é comum entre os esquizofrênicos, e estudos recentes mostraram que o princípio psicoativo da maconha pode provocar sintomas de esquizofrenia em indivíduos sãos", explicou Jones.