O Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou por unanimidade a Ambev a pagar R$ 1 milhão por ter comercializado no Estado cerveja Kronenbier que, embora fosse vendida como “sem álcool”, trazia álcool na composição, na medida de 0,3g/100g. A presença da substância foi comprovada em testes de laboratório.
França começa a restringir uso do cigarro eletrônico
As medidas fazem parte de um plano contra o tabagismo revelado pela ministra da Saúde, Marisol Touraine, na semana passada. O anúncio inclui uma reivindicação antiga das associações de luta contra o fumo: a adoção de embalagens neutras para os cigarros comuns. O espaço para a marca será reduzido e todos os pacotes terão a mesma forma, tamanho e tipografia. O fumo dentro de veículos com a presença de menores de 12 anos vai ser proibido.
A ministra reconhece que o cigarro eletrônico é menos nocivo para a saúde e pode ser um bom caminho para quem quer parar de fumar, afinal o produto contém nicotina, mas não tabaco. O pneumologista Bertrand Dautzenberg, presidente da Agência Francesa de Prevenção ao Tabagismo, garante que o cigarro eletrônico provoca menos dependência.
“O cigarro eletrônico faz menos mal e mantém uma boa imagem mesmo com essas medidas. Não houve a intenção de questionar os benefícios do cigarro eletrônico em relação ao cigarro normal”, afirma. “O governo quis dizer que ele não é um produto sadio, mas é infinitamente melhor do que o cigarro de verdade.”
Mais limites no futuro
O governo francês já indicou a intenção de adotar, para os cigarros eletrônicos, as mesmas restrições aplicadas aos cigarros à base de tabaco. A questão ainda provoca controvérsias dentro da Europa – enquanto a Itália classifica os cigarros eletrônicos como medicamento para parar de fumar, a Croácia proíbe o uso do produto em todos os lugares públicos.
Dautzenberg é favorável a esse método para acabar com o vício. “O meu desejo é que daqui a 20 anos não haja mais nenhum fumante na França graças ao cigarro eletrônico, e cinco anos depois não tenha mais nenhum usuário de cigarro eletrônico. As coisas caminham nesse sentido”, observa. ”Seja fumaça ou vapor, o melhor é que crianças e jovens não cresçam assistindo à cena de pessoas consumindo cigarros.”
A radiologista Amélie, de 26 anos, fumava um maço de cigarros por dia e, desde que adotou o cigarro eletrônico, afirma estar menos dependente. “Eu acho que é compreensível que seja comparado com o cigarro normal, enquanto não se sabe com certeza quais são os efeitos na saúde. Mas se um dia provarem que não é prejudicial, espero que voltem a nos dar o direito de fumar o cigarro eletrônico em todos os lugares”, comenta. “Parei com o cigarro normal e hoje o cheiro do tabaco me dá tanto nojo quanto para uma pessoa que parou totalmente de fumar. Só continuo com o cigarro eletrônico por causa da dependência à nicotina.”
Já a vendedora Lucie, 28 anos, acha as restrições ao produto um retrocesso. Ela é fumante há 12 anos e também abandonou o tabaco.
“Já demos esse passo à frente, por que voltaríamos atrás? Seria ridículo. Restringir o acesso não é uma solução para ninguém – pelo contrário, é uma burrice”, reclama. “Eu acho que não tem comparação: o gosto é bem melhor e a gente sente que está agredindo menos a saúde.”
Fabricantes protestam
Entre os comerciantes do produto, as medidas não foram bem recebidas. O presidente da federação dos fabricantes, Arnaud de Rauly, acha que as proibições vão de encontro ao plano do governo francês de, em 20 anos, acabar com o tabagismo.
“As medidas que atingem o cigarro eletrônico são simplesmente aberrantes, porque os colocam no mesmo nível de um produto de tabaco. Já foi provado que os cigarros eletrônicos são infinitamente menos perigosos que o cigarro clássico”, diz. “Nós vamos dialogar com as instituições competentes para explicar essa situação e chegar a medidas bem menos punitivas, afinal as vendas de tabaco caíram 7% em agosto em relação a janeiro deste ano – e isso graças ao cigarro eletrônico.”
Rauly argumenta que quem adota o cigarro eletrônico acaba fumando menos porque os hábitos do vício se modificam. “Quando você acende um cigarro, você fuma ele até o fim. Quando você usa um cigarro eletrônico, você dá uma ou duas tragadas e depois só volta a usá-lo uma ou duas horas depois”, explica. “Você não vai dar 12 tragadas de uma vez só porque o cigarro está aceso.”
No Brasil e em boa parte da América Latina, o cigarro eletrônico é proibido. Em Honk Kong, a simples posse do produto é passível de uma multa de R$ 30 mil.
Fonte:rfi portugues
China lança campanha anti-drogas
Campanha de seis meses, tem como alvo a produção, tráfico e venda de drogas.
Um nova rodada de medidas severas contra a produção e venda ilegais de drogas começou em 108 cidades em toda a China, disse o Ministério da Segurança Pública, na segunda-feira.
A campanha, que terá duração de seis meses, tem como alvo a produção, tráfico e venda de drogas. O ministério vai aumentar o cerco contra o tráfico através da internet e usuários de drogas, disse o ministro em um comunicado.
A China enfrenta um desafio severo na luta contra crimes relacionados com drogas, apesar dos resultados eficazes alcançados devido à cooperação internacional entre China, Mianmar, Laos e Tailândia.
"Políticas rígidas devem ser sempre adotadas para aplicar medidas severas contra crimes relacionados com drogas", disse o ministro de Segurança Pública, Guo Shengkun, que espera uma cooperação internacional mais pragmática.
O ministério irá supervisionar o combate às drogas em todo o país e pessoas encarregadas pela campanha serão responsáveis se forem descobertas ignorando seu dever, diz o texto.
No primeiro semestre do ano, a polícia chinesa prendeu 58 mil pessoas, confiscou 25.850 quilos de drogas e desmantelou mais de 1,6 mil quadrilhas de produção e venda de drogas.
Fonte: CRI online
Cinco pontos sobre o Crack
Acompanhamento de usuários nas cidades de São Paulo e Campinas ao longo de três anos leva pesquisadora a abordar o consumo da droga sob diferentes aspectos, o que pode contribuir para o debate público sobre o tema.
A experiência do consumo de ´crack` não pode ser explicada unicamente pelas propriedades químicas da substância, mas seus efeitos sobre o organismo não devem também ser negados. (foto: Marco Gomes)
O primeiro ponto a ser ressaltado é o de que a compreensão da experiência do consumo de crack não pode ser explicada unicamente pelas propriedades químicas da substância ou, usando os termos de Maurício Fiore, em tese recente sobre uso de drogas, pelos seus “agenciamentos avassaladores” sobre o organismo humano. Mas eles não devem também ser negados.
Para uma perspectiva mais complexa e inter-relacionada sobre o assunto, é preciso observar como esses efeitos continuamente repetitivos se ligam à produção de traços, expressões, marcações e comportamentos corporais específicos (ou seja, corporalidades), e como essas corporalidades só podem ser entendidas à luz de toda uma trama social bem mais ampla. Uma trama que envolve pessoas, substâncias, sensações, instituições, disputas políticas e terapêuticas, objetos, ideias e espaços.
Nessa mesma direção, é ainda pouco útil querer saber ´por que` as pessoas usamcrack ou ´por que` se dirigem para espaços como as chamadas ´cracolândias`, uma vez que os motivos que fazem alguém começar a usar crack ou se dirigir para tais espaços – territorialidades – não são os mesmos que o fazem continuar. Mais proveitoso, portanto, é indagar ´como`, ´com quem` e ´de que modo` as pessoas estabelecem relações com a substância e com os espaços, pois nesses cenários elas têm que criar e contar com estratégias de uso e com aproximações conjunturais. Essas estratégias e aproximações são necessárias, no limite, para a manutenção da vida – o que torna o ´problema do crack` algo muito mais complicado.
Ao fim dessa argumentação, porém, é preciso dar um passo atrás e recordar que, seja qual for o envolvimento de alguém com o crack, esse envolvimento é sempre situacional e variável ao longo de uma trajetória específica, bem como do contato com uma rede de outros usuários. Lembrar, sobretudo, que esse consumo, no fundo e no fim das contas, revela apenas uma face – pequena – de tudo aquilo que uma pessoa é.
Impactos políticos
O crack não teve só efeitos negativos. A fala pública em torno de uma ascensão do consumo e dos consumidores da droga no Brasil – que, entretanto, não se configura uma epidemia – impulsionou a criação e reestruturação de recentes políticas de saúde pública no país, especialmente as específicas sobre drogas.
O crack não teve só efeitos negativos. A fala pública em torno da ascensão do consumo da droga no país impulsionou a criação e reestruturação de recentes políticas de saúde pública, especialmente aquelas sobre drogas. (foto: Marco Gomes)
Entre 2004 e 2005, o próprio texto da política do Ministério da Saúde reconhecia o “atraso histórico” do Sistema Único de Saúde (SUS) em se posicionar sobre a questão do consumo de drogas. Mas, a partir de 2009, quando começa a aumentar a veiculação de notícias sobre crack, surge um enfoque crescente na estruturação de uma rede de serviços públicos para tratar a questão, incorporando inclusive a abordagem de redução de danos (a oferta de orientações e cuidados de saúde, sem repressão, ancorada na defesa de direitos humanos), pelos Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPSads).
Nesse período, há o fortalecimento das equipes de consultório de rua, bem como a elaboração de distintos planos integrados e intersetoriais. A posição oposta também ganha relevo: é visível a efervescência das discussões sobre internações involuntárias e compulsórias, aliada ao fortalecimento econômico e político das comunidades terapêuticas.
O que se extrai disso, portanto, é que a ampla exposição em torno do crack contribuiu para acirrar as disputas públicas sobre os modelos de tratamento para a dependência química e para gerar um emaranhado de instituições e atores cujos conflitos por recursos, poder, legitimidade e terapêutica têm movimentado, e muito, a cena pública contemporânea. Se há nisso embates, há também efeitos políticos significativos, dos quais o principal é o fato de que o uso de drogas foi, em definitivo, assumido como uma “questão de saúde pública”.
Fonte:Instituto Ciência Hoje
Consumo excessivo de álcool pode dificultar a cura de ossos fraturados
Estudos realizados em anos recentes têm demonstrado que o consumo excessivo de álcool pode diminuir a densidade e a resistência óssea, aumentando o risco de fraturas e atrapalhando a cura das mesmas
Todos nós já conhecemos os problemas que surgem devido ao uso abusivo de bebidas alcoólicas. Problemas de saúde, como a cirrose hepática, e problemas sociais, como acidentes de carro e violência doméstica, estão associados ao uso excessivo desta substância. Agora, de acordo com um novo estudo , constatamos que o consumo exagerado de bebidas alcóolicas pode também prejudicar o processo de consolidação óssea.
"Além de poder aumentar o risco de fraturas, o álcool também prejudica o processo de consolidação. Então, adicione esse motivo à lista de razões pelas quais você não deve abusar do álcool”, afirma o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701), médico do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Para a realização estudo, cujos resultados foram apresentados durante o encontro anual da American Society for Bone and Mineral Research, os pesquisadores alimentaram camundongos tanto com água salgada (grupo controle) quanto com álcool (o equivalente a três vezes o limite legal para a condução de um veículo).
Ao analisar a consolidação óssea dos camundongos, depois que eles foram alimentados, os pesquisadores descobriram que os animais que receberam álcool apresentaram menor mineralização do calo da fratura, ou seja, os ossos novos não estavam se formando da mesma forma que os dos camundongos alimentados com a água salgada.
“Os pesquisadores também descobriram que os níveis de estresse oxidativo foram maiores nos camundongos alimentados com álcool, assim como os níveis de uma enzima que diminui o estresse oxidativo ficaram menores. Os níveis séricos de uma proteína conhecida por desempenhar um papel importante no recrutamento de células para o local de fratura, também foram mais baixos nos camundongos alimentados com álcool”, informa Caio G. Souza, que também é professor de Ortopedia da Faculdade de Medicina na Uninove.
Com essas evidências, fica reforçada a orientação para que pacientes que sofreram fraturas não usem bebidas alcoólicas durante o período de tratamento, pois isto poderá levar a uma maior dificuldade do organismo em se restabelecer completamente.
Esta não é a primeira vez que o álcool se mostrou prejudicial ao processo de consolidação óssea. Os pesquisadores já haviam descoberto anteriormente que o álcool afeta negativamente os genes ligados à saúde óssea em um estudo de 2008, publicado na revista Alcoholism: Clinical and Experimental Research.
“Segundo o estudo de 2008, a expressão de certos genes importantes para a manutenção da integridade óssea é afetada pela exposição continuada ao álcool. Isto acarreta em uma menor densidade mineral e aumenta o risco de se ter osteoporose. Este é mais um entre muitos motivos para você rever os seus conceitos sobre as bebidas alcoólicas”, diz o ortopedista.
Fonte:Segs
União Europeia aprova proibição de quatro drogas sintéticas
O Conselho de Ministros da União Europeia aprovou, esta quinta-feira, a proibição de quatro substâncias psicoativas que, combinadas, já levaram à morte de centenas de pessoas na Europa nos últimos anos.
A decisão aprovada diz respeito às substâncias MDPV, metoxetamina, AH-7921 e 25I-NBOMe, pelo que será ilegal a produção e venda destas substâncias, ficando essas práticas sujeitas a sanções criminais.
"Esta proibição é um passo concreto no sentido de proteger os nossos cidadãos. Num mercado único sem fronteiras é absolutamente crucial ter regras comuns para proteger as pessoas dos perigos das chamadas drogas sintéticas", afirmou Martine Reicherts, comissário de Justiça da UE, citado na nota de imprensa da Comissão Europeia.
Esta decisão acontece depois de, em abril deste ano, a avaliação de riscos a estas drogas ter concluído que não têm qualquer propósito legítimo ou médico e que são vendidas como alternativas às drogas ilícitas.
Depois de a proibição ser publicada no Jornal Oficial da União europeia, os Estados-membros terão um ano para colocar esta proibição na legislação nacional.
As drogas sintéticas tornaram-se populares nos últimos anos e são sobretudo usadas para fins recreativos. A UE desenvolveu entretanto um sistema para detetar as novas substâncias que há no mercado e avaliar os seus riscos.
A diversidade e a velocidade a que são criadas novas substâncias têm tornado muito difícil o seu controlo.
Fonte:Jornal de Notícias de Portugal e do Mundo
Projeto pretende disponibilizar contraceptivo a usuárias de crack
Fornecer às usuárias de crack um contraceptivo subcutâneo para evitar a formação de novas gerações dos bebês do crack. Essa possibilidade está perto de se tornar realidade em Santos.
O primeiro passo para esse atendimento às mulheres em situação de risco foi dado ontem à noite na Câmara, com a aprovação, em primeira discussão, do projeto de lei criando a Política Municipal de Planejamento Reprodutivo em Populações Vulneráveis no Município.
A matéria é de autoria do vereador Evaldo Stanislau (PT) e prosperou no Legislativo porque os vereadores derrubaram o parecer contrário da Comissão Permanente de Justiça, Redação e Legislação Participativa. O projeto, agora, segue para outras comissões permanentes da Casa antes de ir para a segunda e última aprovação em plenário.
Segundo explicou Evaldo, a distribuição do contraceptivo nas usuárias de crack se mostrou uma experiência positiva em cidades como Ribeirão Preto, onde estudos apontam que as usuárias de crack chegam a manter uma média de 4 a 12 relações sexuais, com parceiros diferentes, para conseguir dinheiro para a compra das pedras de crack.
O contraceptivo é de longa duração e, em Santos, os ginecologistas da rede pública de Saúde já estão sendo capacitados para usarem essa substância.
O projeto de Evaldo foi elogiado pela maioria dos vereadores. “Quem nunca viu essas meninas em Santos vendendo seus corpos só para comprar droga?”, questionou Adilson Júnior (PT).
Já Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB) citou o fato de o crack estar “desgraçando as famílias”. “O que será desses fetos dessas moças que são verdadeiros zumbis?”.
Fonte:Diário do Litoral
GOVERNO DA ARGENTINA DISCUTE DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
GOVERNO DA ARGENTINA DISCUTE DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
O secretário de políticas antidrogas da Argentina, o padre Juan Carlos Molina, declarou que irá apresentar um projeto para mudar a lei do país para que um usuário não possa ser preso.
Ele afirma que trata-se de legalizar algo que já acontece, pois já há decisões da Suprema Corte que, supostamente, garantem que os que compram drogas para usá-las não vão para a cadeia. E,2009, a instância máxima da Justiça argentina julgou um caso de cinco maiores de idade detidos com três cigarros de maconha cada não poderiam ir presos, pois a lei que determinava que o uso pessoal de drogas é punível com até dois anos de cadeia é inconstitucional.
É esse texto da lei que Molina quer alterar. Um dos artigos, por exemplo, determina penas de 1 a 15 anos de prisão a quem "plante ou cultive plantas ou guarde sementes usadas na produção de estupefacientes", um outro diz que quem tiver drogas pode ir preso de 1 a 6 anos, reduzidos para um mês a dois anos se a quantidade for pequena.
Molina diz que deve-se penalizar a comercialização e que os traficantes têm que ser presos.
O padre, que pertence ao grupo kirchnerista "La Cámpora", afirma considerar que apesar da jurisprudência, há "violência institucional" e que algumas pessoas são detidas até que um juiz decida que o delito não é punível, o que, nas contas dele, resulta em custos de 1,2 bilhão de pesos por ano (cerca de R$ 340 milhões). As declarações foram dadas a uma rádio de Buenos Aires.
O chefe de gabinete de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, confirmou que o governo irá dar impulso à iniciativa, dizendo que a "não criminalização pretende ver aqueles que têm problemas de adicção com um olhar compreensivo do Estado", e que a presidente convoca "todos os cultos, municípios e
Estados" a recuperar os que padecem de um problema de vício.
A proposta não agradou o presidente da associação antidrogas, Cláudio Izaguirre. "Eu escrevi uma carta ao papa pedindo para que se excomungue o padre (Juan Molina), que representa a Igreja Católica no governo e pensa o oposto do que [pensa] o papa Francisco", diz.
Ele afirma que o governo está cedendo à pressão de grupos internacionais que teriam interesse em comercializar drogas na América Latina, e diz que Molina "radicalizou o que já pensava" depois de encontros com a organização Open Society, fundada pelo bilionário George Soros.
ÁLCOOL
O secretário Molina ainda criticou a publicidade de álcool e de remédios. "É importante regulamentar a publicidade de álcool e de medicamentos, que é um mundo mágico no qual tudo se soluciona com uma pílula em um minuto", disse.
E ainda afirmou que as bebidas alcoólicas não poderiam ser patrocinadoras de clubes de futebol ou de eventos culturais.
"As mulheres mais lindas não podem ser as [que aparecem nas campanhas] da cerveja, porque isso não é real", disse o padre.
Fonte:Jornal Folha de S. Paulo
DEPENDENTES QUÍMICOS TROCAM DROGAS PELO AÇÚCAR
Rodney Zimmers tinha 21 anos e pesava 61 quilos quando deixou de consumir heroína e cocaína. Três anos depois, ainda estava livre das drogas, mas pesava 113 quilos. Ele atribui o ganho de peso aos alimentos calóricos que eram servidos no centro de reabilitação.
"Depois que fiquei sóbrio, continuei a comer essas coisas horríveis", disse Zimmers, hoje com 29 anos e fundador do Blueprints for Recovery, um centro de tratamento no Arizona.
"Aprendi a estar sóbrio, mas não me cuidava em relação às outras coisas. Não sabia cozinhar nem fazer supermercado, porque nunca tinha feito isso."
Sua história é semelhante às dos que estão em recuperação, pessoas que geralmente engordam muito na caminhada rumo ao bem-estar. A maioria dos programas de reabilitação não dá muita atenção à nutrição.
"O principal foco era apenas 'livrá-los da substância', e o resto se ajeitaria por si só", disse Carolyn Coker Ross, especialista em tratamentos para dependência química e transtornos alimentares, que já assessorou centros de reabilitação.
Apesar de frutas, hortaliças e proteínas serem servidos nos centros de reabilitação, as dietas também incluíam açúcares refinados, refrigerantes, energéticos e petiscos açucarados, gordurosos ou com muito sal (os chamados "hiperpalatáveis").
O açúcar foi considerado um substituto inofensivo para as drogas e o álcool. Os Alcoólicos Anônimos pedem que os dependentes sempre tenham um doce.
Mas, apesar de os doces terem aliviado a "fissura" por drogas de algumas pessoas, muitas delas acabaram "transferindo o vício" para o açúcar.
"Uma vez livre das drogas, o cérebro sente falta das recompensas dos hiperpalatáveis", disse a médica Pamela Peeke, autora do livro "The Hunger Fix" ("o conserto da fome").
"Então você acaba por transferir o vício", acrescentou. "Da cocaína para os cupcakes."
Estudo publicado em 2013 no "The American Journal of Clinical Nutrition" mostrou que o açúcar estimula a "fissura".
Outro estudo de 2013 constatou que, pelo menos em ratos, biscoitos ativaram o núcleo accumbens, o centro de recompensas ou prazer do cérebro, tanto quanto a cocaína e a morfina. Isso tem um efeito na psique e na autoestima do dependente.
"Alguns têm recaídas porque estão muito desgostosos com a quantidade de peso que ganharam", disse a médica Marianne Chai, da clínica de recuperação New York Center for Living.
"Não querem investir de quatro a seis meses em dieta rigorosa e exercícios. Por isso consomem estimulantes, ou às vezes cocaína, para perder peso."
Com maior consciência dos efeitos do açúcar, algumas clínicas de reabilitação estão reformulando suas dietas. "Estamos substituindo as soluções ruins pelas saudáveis", disse Peeke.
No Center for Living, os pacientes plantam hortaliças e estão proibidos de consumirem açúcares processados, cafeína ou bebidas energéticas.
"A maioria dos jovens não sabe como escolher os alimentos", disse Chai, para quem uma dieta apropriada pode desempenhar um papel vital, pois maximiza a recuperação de uma "maneira sustentável e duradoura".
Nem todo mundo concorda. O médico Mark Willenbring, fundador da clínica Alltyr, em St. Paul (Minnesota), diz que a reabilitação deve fornecer uma dieta saudável. "Mas isso afetará a recuperação? Acho que não."
Christopher Kennedy Lawford, autor de "What Addicts Know" ("o que os viciados sabem"), disse: "Quando você se acostuma a se injetar heroína ou a tomar uma garrafa de vodca, o açúcar realmente parece inofensivo. É difícil levá-lo a sério."
Ele disse que seu primeiro vício foi o açúcar. "O que você pensa, o que ingere, como se exercita, tudo está relacionado", disse. "Precisamos aprender mais sobre isso"
Fonte:Jornal Folha de S. Paulo
DOR
DOR
As resposta culturais e habituais por parte das famílias à dor ou à crise de um dos membros é a proteção. Através da redução da dor procura-se acalmar a crise e ajudar o membro afetado com o objetivo de protegê-lo e de proteger a família. Esta reação familiar é universal e manifesta-se principalmente no caso das doenças agudas.
Em se tratando de dependência química, assim como em várias outras situações, estas respostas não resolvem os problemas, pois impedem que o dependente químico aprenda com as experiências dolorosas que levam à consciência de que a dependência lhe está criando problemas .
Codependência é uma resposta normal a uma situação anormal. Neste primeiro estágio a codependência é da adicção.
Vários casos relatados revelam que a manifestação da Síndrome da Codependência respeita em geral uma certa ordem de acontecimentos. Nota-se, por exemplo, que quando estas respostas prescritas culturalmente para o estresse e para a crise não trazem o alívio à dor causada pela dependência química na família, os familiares persistem em assumir responsabilidades.
Fazem as mesmas coisas, porém mais vezes, com mais intensidade, com mais desespero. Tentam dar mais apoio, serem mais úteis, mais protetores. Assumem as responsabilidades dos dependentes e não percebem que isto os leva a se tornarem mais irresponsáveis.
Com esta reação da família, as coisas pioram ao invés de melhorar, e a sensação de fracasso intensifica os esforços. Os familiares experimentam frustração, ansiede e culpa. Existe uma crescente autocensura, uma diminuição do autoconceito e comportamentos que levam ao fracasso. Os familiares tornam-se isolados. Focalizam o comportamento dependente e suas tentativas de controlá-lo. Têm pouco tempo para se dedicar Às próprias atividades. Como resultado, perdem o contato com o mundo fora do círculo familiar disfuncional.
A resposta habitual e continuada à dependência no meio familiar resulta em padrões repetitivos de comportamentos autodestrutivos. As tentativas familiares pata o esforço de ajuda, via de regra, fracassam.
Os sentimentos, os pensamentos e o comportamento dos codependentes estão fora de controle e continuarão independente da adicção. A degeneração dos codependentes torna-se visivelmente física, emocional e social.
A degeneração social acontece quando o foco da adicção interfere nos relacionamentos e nas atividades sociais. A degeneração espiritual ocorre quando o foco do problema se torna tão grave que não há mais interesse em nada além dele, principalmente preocupações e necessidades relacionadas à um maior significado na vida.
Lidar com a tragédia
A tragédia faz parte da vida. Se não as enfrentamos agora, parece sempre ter uma tragédia iminente, grande ou pequena. Mas o efeito da tragédia mistura-se com a vitória e a derrota.
A derrota está em saber que não podemos mudar as circunstâncias materiais da situação. A vitória está em saber que este fardo não é só nosso; é também o fardo de um Deus amoroso, conforme o entendemos.
Há um Pode Superior em ação, e em toda tragédia há o poder do amor buscando expressar-se na situação e em nós. A nobreza desta vida só fracassa quando não deixamos os resultados com Deus.
Sei lidar com a tragédia?
“Pai, mesmo quando for difícil, ajuda-me a ser amável com meus irmãos como és amável comigo.”
HAROLDO J. RAHM, SJ
PRESIDENTE EMÉRITO DO INSTITUTO PADRE HAROLDO E DO AMOR-EXIGENTE
COISAS QUE A CIÊNCIA JÁ DESCOBRIU SOBRE A MACONHA
A maconha é a droga ilícita mais cultivada, traficada e consumida do mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Por essa e diversas outras razões, a erva tem despertado a curiosidade de muita gente na ciência. E não faltam estudos sobre o tema. Reunimos a seguir alguns deles.
Consumo
Cerca de 8 milhões de brasileiros já experimentaram maconha. O dado é do 2ºLevantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado pelo Governo Federal em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Dos 8 milhões que já fumaram a erva, aproximadamente 1,5 milhão
faz isso diariamente.
Entrada?
A tese de que a maconha é uma porta de entrada para outras drogas pode não fazer sentido. Pelo menos, foi o que apontou um estudo da universidade de Pittsburgh. Nele, 214 meninos com algum tipo de envolvimento com drogas legais ou ilegais foram acompanhados dos 10 aos 22 anos. No fim do experimento, não foi constatada nenhuma relação direta entre o consumo de maconha e o posterior uso de outras substâncias. Segundo cientistas, fatores como pouca ligação com os pais se mostraram mais influentes no envolvimento com drogas.
Trabalhadores
O consumo de maconha pode ser maior entre os jovens que trabalham do que entre aqueles que não o fazem. A tendência foi apontada num estudo da psiquiatra Delma de Souza, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). No trabalho, ela constatou que 8,6% dos jovens trabalhadores de Cuiabá já consumiram a droga - contra 4,4% entre aqueles que não trabalham. Participaram da pesquisa cerca de 3 mil estudantes com idades entre 10 e 20 anos.
Cérebro
O consumo regular de maconha pode alterar a estrutura do cérebro. A constatação é de médicos da universidade de Northwestern. Num estudo realizado por meio de ressonâncias magnéticas com 20 pessoas que usavam a droga pelo menos uma vez por semana e 20 que não usavam, eles constataram diferenças de tamanho e forma no órgão daqueles que eram consumidores de maconha. Segundo os cientistas, essas diferenças indicavam que o cérebro tenta se adaptar à exposição à droga.
Memória
A ideia de que fumar maconha afeta memória pode estar correta. Um estudo da universidade de Northwestern com 97 participantes que já tinham consumido a erva diariamente por cerca de três anos indicou alterações cerebrais nas áreas do órgão responsável pela memória e mau desempenho em testes realizados pelos cientistas. Na época do estudo, todos os voluntários tinham parado de usar a droga havia aproximadamente dois anos.
QI
Cerca de mil neozelandeses participaram de um estudo realizado pela universidade Duke entre 1972 e 2012. De acordo com os pesquisadores, testes realizados aos 13 e aos 38 anos com voluntários que começaram a usar maconha na adolescência e prosseguiram durante a vida apontaram um declínio médio de 8 pontos no quociente de inteligência dessas pessoas.
Grávidas
Um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) numhospital da zona norte de São Paulo com 1000 adolescentes grávidas mostrou que 1,7% delas admitia ter usado drogas como maconha e cocaína durante a gravidez. Estudos apontam que o consumo da droga durante a gravidez afeta a formação do bebê.
Psicoses
Distúrbios psicóticos (como alucinações, insônia severa e sensação de angústia intensa) são mais comuns entre pessoas que usam a maconha. A constatação é fruto de um estudo do Instituto de Psiquiatria de Londres. Nele, 1.900 pessoas entre 14 e 24 anos foram acompanhadas por cientistas por oito anos. No fim, verificou-se que a ocorrência de psicoses era mais comum entre quem usava ou já havia usado a droga do que entre quem nunca havia usado.
Insetos
Marcos Patrício Macedo é biólogo e agente da Polícia Civil no Distrito Federal. Por dois anos, ele analisou amostras de maconha à procura de restos de insetos. A partir deles, Macedo conseguiu determinar a origem da erva - que havia sido produzida no Mato Grosso e no Paraguai. O trabalho foi tema de sua tese de mestrado, defendida na Universidade de Brasília.
Dependência
O Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA (NIH, em inglês) considera que a maconha pode causar dependência. De acordo com o órgão, 9% dos usuários da droga se tornam dependentes. Segundo o NIH, insônia, ansiedade e diminuição do apetite são alguns dos sintomas que pessoas que sofrem com dependência da maconha costumam sentir em períodos de abstinência.
Câncer
Um levantamento realizado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontou uma relação entre a maconha e a ocorrência de câncer nos testículos. De acordo com a pesquisa, 25% dos pacientes que chegam ao Instituto do Câncer com a doença assumem que consomem maconha regularmente.
Gordura
Quando você põe uma comida gordurosa na boca, sua língua envia ao cérebro um sinal que estimula a produção de endocanabinóides no intestino. A descoberta é de pesquisadores da universidade da Califórnia. A liberação de endocanabinóides ativa em nosso corpo os canabinóides, que são os mesmo receptores responsáveis pela sensação de "barato" gerada pela maconha.
Tristeza
A tristeza pode ser um fator que leva as pessoas a fumar maconha. Num estudo realizado por médicos do Hospital da Criança de Boston, 40 usuários da droga foram acompanhados via computador por duas semanas. Ao longo do dia e sempre que consumiam maconha, eles deviam responder questionários sobre como estavam. No fim, foi constatado que a maioria da pessoas informava ter sentido sensações negativas nas 24 horas que antecediam o consumo da droga.
Intoxicação
O número de crianças que foram vítimas de intoxicação em estados americanos onde a maconha foi parcialmente legalizada cresceu 30% entre 2005 e 2011. Porém, esse número se manteve estável nos outros estados no mesmo período. A publicação científica Annals of Emergency Medicine publicou um estudo sobre o tema. A suspeita é de que a venda de produtos comestíveis contendo princípios ativos da erva justifique o fenômeno.
Insônia
Iniciar o consumo de maconha antes dos 15 anos de idade aumenta em duas vezes as chances de desenvolver insônia e outros problemas relacionados ao sono. A informação foi divulgada num estudo realizado por cientistas da universidade da Pensilvânia com 1.811 pessoas que tiveram contato com a substância.
Cânhamo
Cientistas da universidade de Minnesota descobriram traços no DNA que diferenciam o cânhamo da maconha. As duas plantas pertencem à espécie Cannabis sativa. Porém, o cânhamo possui uma concentração muito menor do princípio ativo THC (que gera os efeitos alucinógenos da droga) e, por isso, pode ser considerado um primo sóbrio da maconha - sendo usado na indústria têxtil em função de suas fibras.
Hormônio
A pregnenolona é um hormônio que reduz a atividade cerebral do receptor responsável pela sensação de "barato" gerada pela maconha. A descoberta dessa característica foi tema de um artigo publicado na revista Science. Em função desse aspecto, os cientistas estudam a possibilidade de usar o hormônio em métodos de tratamento para pessoas que sejam dependentes da droga.
Acidentes
Acidentes de trânsito envolvendo pessoas que consumiram maconha se tornaram mais frequentes no estado americano do Colorado após a legalização da erva para fins medicinais em 2009. A universidade do Colorado fez um estudo sobre o tema. No primeiro semestre de 1994, 4,5% dos acidentes na região entravam nessa categoria. No último semestre de 2011, eles eram 10% do total.
Esclerose
Os espasmos gerados pela esclerose múltipla podem ser aliviados com auxílio da maconha. Pelo menos, é o que indica um estudo realizado por cientistas da universidade da Califórnia. Num experimento com 30 pacientes com idade média de 50 anos, eles constataram o efeito benéfico entre aqueles que fumaram a erva durante o tratamento. Entretanto, mais estudos são necessários para confirmar a descoberta.
Esquizofrenia
A maconha contém uma substância que pode atenuar alguns sintomas da esquizofrenia. Essa substância é o canabidiol e sua relação com a esquizofrenia é estudada por Antonio Zuardi, psiquiatra ligado à Universidade de São Paulo (USP). Ele lembra que o uso isolado de canabidiol não gera efeitos alucinógenos. Essa característica está associada a outras substâncias presentes na erva, como o Tetrahidrocanabinol ou THC (que gera alucinações e não é recomendado para esquizofrênicos).
Epilepsia
Em abril, a justiça brasileira autorizou que uma mulher importasse legalmente um remédio à base de canabidiol (CDB). Um dos 80 princípios ativos da maconha, o CDB é usado nos EUA em medicamentos para convulsões causadas pela epilepsia. Embora não cure a doença, ele alivia as crises. Entretanto, há dúvidas sobre possíveis efeitos nocivos causados pela substância em tratamentos prolongados.
Estrogênio
Um estudo da universidade de Washington com fêmeas de camundongo mostrou que elas eram 30% mais sensíveis ao efeitos do THC (principal componente alucinógeno da maconha) do que os machos. Segundo os cientistas, a razão disso seria a maior concentração nelas do estrogênio (hormônio ligado ao processo de ovulação e outras características femininas). Esse hormônio as tornaria mais sensíveis ao THC.
Casais
Os casos de violência doméstica são menos frequentes entre casais que fumam maconha. A constatação é fruto de um estudo com 634 casais realizado pela universidade de Buffalo, nos EUA. De acordo com o levantamento, quanto mais frequente era o consumo da erva, menos frequente se tornavam as agressões.
Pulmões
Fumar maconha de duas a três vezes por mês não faz mal aos pulmões. A constatação é de um estudo assinado por oito médicos e divulgado na publicação científica Journal of the American Medical Association. Para o artigo, cinco mil americanos entre 18 e 30 anos de cinco cidades diferentes foram submetidos a questionários sobre o uso da erva e sobre suas capacidades físicas.
Filhos
Filhos de pais que fumaram maconha têm duas vezes mais chances de serem usuários da droga do que a média. A constatação é de um levantamento realizado por pesquisadores da universidade de Houston. O estudo reuniu dados de 655 pais e 1.277 filhos coletados entre 1977 e 2004.
Separação
Filhos de pais que se separam têm mais chances de se tornarem usuários de maconha. A constatação é fruto de um estudo com mais de 3.000 mães e seus filhos realizado pela universidade de Queensland entre 2001 e 2004. De acordo com o levantamento, filhos de pais separados têm 2 vezes mais chances de se tornarem usuários da erva do que filhos de pais casados.
Diploma
Um estudo realizado na Austrália com 3.765 pessoas de até 30 anos constatou que quem começa a fumar maconha diariamente antes dos 17 anos tem 60 por cento de chances de não concluir o ensino médio ou uma faculdade. Realizado por pesquisadores da universidade de New South Wales, o trabalho foi publicado na revista Lancet Psychiatry.
Cientistas da universidade de Zurique fizeram entrevistas com 5.387 homens de cerca de 20 anos.
Nelas, eles deveriam responder perguntas relacionadas à religião e consumo de substâncias como cigarro e maconha. O estudo constatou que cerca de 20% dos entrevistados que tinham alguma religião já haviam consumido maconha. Já entre os ateus, esse índice era de 36%.
Fonte: Info Exame(Modificado)
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