Consumo de cocaína chega a contaminar água no Reino Unido


O consumo de cocaína no Reino Unido se tornou comum a ponto de resíduos da droga estarem contaminando á água potável distribuída à população. A conclusão é de um estudo que tinha como objetivo medir e analisar os níveis de substâncias químicas derivadas de remédios da água mesmo após as etapas de purificação.

De acordo com o jornal The Independent, os pesquisadores observaram amostras que continham benzoilecgonina, composto que é a forma metabolizada da droga após seu consumo e absorção pelo corpo humano e é identificado na urina em testes para consumo da droga.

De acordo com a organização DrugScope, a Inglaterra têm cerca de 180 mil usuários dependentes de cocaína e formas derivadas. Estima-se também que haja 700 mil pessoas na faixa etária entre 16 e 59 anos que consumem cocaína diariamente no país.

No mesmo estudo, os pesquisadores também encontraram resíduos de ibuprofeno, um analgésico; carbamazepina, uma droga utilizada em tratamento de epilepsia; e grande quantidade de cafeína.

Um relatório recente do departamento de saúde pública do governo inglês descobriu que os traços de cocaína encontrados na água representava um quarto do aferido antes da sua purificação; uma vez tratada, a água potável teria uma dose de vestígios químicos de apenas 4 nanogramas por litro, o que não representa riscos à saúde.


Fonte: Terra

Consumo de álcool matou 3,3 milhões de pessoas em 2012, diz Organização Mundial da Saúde


Mais de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2012, por causas que variaram desde câncer até a violência, informou nesta segunda-feira, 12, a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazendo um pedido para que governos façam mais esforços para limitar esses danos.

"Mais precisa ser feito para proteger populações das consequências negativas à saúde por conta do consumo de álcool", disse Oleg Chestnov, um especialista da OMS em doenças crônicas e saúde mental. Para ele "não há espaço para complacência".

Chestnov alertou que beber demais mata mais homens do que mulheres, eleva o risco de desenvolver mais de 200 doenças, e ocasionou a morte de 3,3 milhões de pessoas em 2012.

Em média, segundo relatório da OMS, cada pessoa no mundo com 15 anos ou mais bebe 6,2 litros de álcool puro por ano. Mas menos de metade da população - 38,3 por cento - bebe, ou seja, aqueles que de fato bebem consomem uma média de 17 litros de álcool puro por ano.

"Descobrimos que, mundialmente, 16 por cento daqueles que bebem participam de episódios de consumo pesado, que são o mais danosos à saúde", afirmou Shekhar Saxena, diretor de saúde mental e abuso de substâncias da OMS.

Pessoas mais pobres são geralmente as mais afetadas pelas consequências sociais e à saúde ocasionadas pelo uso do álcool, disse ele. "Elas frequentemente carecem de cuidados à saúde de qualidade e são menos protegidas por redes funcionais de família e comunidade".

O relatório global sobre álcool e saúde cobriu 194 países e observou o consumo de álcool, seus impactos na saúde pública e repostas de políticas de combate.

O estudo descobriu que alguns países estão reforçando suas medidas para proteger as pessoas do consumo exagerado. Elas incluem o aumento de impostos sobre o álcool, a limitação da disponibilidade do produto por meio da imposição de limites de idade e a regulamentação da divulgação.

Globalmente, a Europa tem o maior consumo de álcool por pessoa. A OMS disse que a análises de tendências globais mostra que o consumo tem sido estável nos últimos cinco anos na Europa, na África e nas Américas. Mas tem crescido no Sudeste Asiático e na região ocidental do Pacífico.


Fonte: Folha


Além dos estabelecimentos, fumantes também poderão multados em SP


A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, na última quarta-feira (30), projeto de lei que multa pessoas físicas que desobedeceram a Lei Antifumo no estado de São Paulo.

Pela nova lei, pessoas que consumirem cigarros em ambientes fechados ou parcialmente fechados serão multadas em R$ 201,40. Atualmente, a legislação de 2009 apenas pune os estabelecimentos - e não as pessoas -  que não seguem a norma. O fumante recebe uma advertência ou, no máximo, é convidado a se retirar do recinto.

O adendo à Lei Antifumo precisa ser sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem até 90 dias para dar sua decisão. Depois de sancionada, a lei entra em vigor dentro de 90 dias.

Segundo a justificativa do deputado estadual Alex Manente (PPS), autor do projeto, o que se busca com esse adendo é “fazer com que a imposição doa onde é mais sentida  - no bolso - para que os fumantes, sem qualquer exceção, respeitem a lei”.

A Lei Antifumo, de 7 de maio de 2009, proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco em locais públicos fechados. Estabelecimentos que não cumprem a lei recebem multa na primeira vez que são flagrados. Na segunda, a multa é dobrada. Em caso de nova reincidência o estabelecimento é interditado por 48 horas e, caso seja flagrado uma quarta vez, a interdição é de um mês.

Fonte: G1

Estudantes que usam álcool ou maconha na escola correm maior risco de sofrer por problemas de saúde mental


Quando adolescentes são pegos bebendo ou usando maconha na escola, uma visita ao gabinete do diretor pode não ser suficiente. Estes alunos também devem ser examinados para verificar se tiveram exposição a trauma, problemas de saúde mental e outros riscos graves para a saúde, de acordo com um estudo apresentado na Pediatric Academic Societies (PAS), reunião anual em Vancouver, British Columbia, Canadá.

Os pesquisadores descobriram que o uso de substâncias na escola foi associado a maiores chances de desenvolver problemas graves, como depressão, violência por parceiro íntimo e tentativa de suicídio.

“Na escola, o uso de substâncias não é apenas um evento isolado, que exige uma ação disciplinar simples, mas um sinal importante para identificar adolescentes que necessitam de avaliação psicossocial urgente e de apoio”, disse a principal autora do estudo, Rebecca N. Dudovitz, professora assistente de pediatria no Hospital UCLA da Mattel Children.

A Dra. Dudovitz e seus colegas analisaram dados da pesquisa Youth Risk Behavior de 2011, um estudo representativo de mais de 15 mil estudantes do ensino médio nos Estados Unidos. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças conduziram a pesquisa a cada dois anos para monitorar as condições e comportamentos que afetam a saúde dos adolescentes.

Os pesquisadores analisaram se o uso de álcool e de maconha por estudantes do ensino médio foi associado com nove outros riscos graves para a saúde, incluindo dirigir embriagado ou andar em um carro com um motorista que estava embriagado; se envolver em brigas; carregar arma de fogo na escola; beber álcool ou usar drogas durante a última vez que teve relações sexuais; ser vítima de violência por parceiro íntimo; ser forçado a ter relações sexuais; ter sintomas de depressão; pensar em suicídio; e cometer tentativa de suicídio.

Os resultados mostraram que nove por cento de todos os alunos relataram ter feito uso de álcool ou de maconha na escola. Para meninos e para meninas, usar álcool ou maconha no campus esteve associado a chances dramaticamente mais elevadas de expor-se a nove riscos sérios para a saúde, em comparação com o uso de substâncias apenas fora da escola.

Por exemplo, os estudantes que relataram usar álcool ou maconha na escola tinham chance de 64 por cento de terem estado em um carro com um motorista embriagado; chance de 46 por cento de terem tido sintomas de depressão; chance de 25 por cento de ter experimentado violência por parceiro íntimo; e chance de 25 por cento de ter tentado suicidar-se.

“Esses números mostram um histórico considerável de risco de dano imediato que talvez não tivesse chegado ao conhecimento de um dos pais ou de um funcionário da escola”, disse a Dra. Dudovitz.

“Quando um estudante é encontrado usando substâncias na escola, devemos pensar nisso como um sinal de que uma criança precisa de ajuda”, disse ela. “Dada a forte associação do uso de substâncias na escola com alguns riscos de saúde muito graves e perigosos, como experimentar trauma sexual e cometer tentativa de suicídio, não devemos entender o uso de substâncias na escola como apenas mais uma infração escolar. Ao invés disso, ele pode ser uma chamada verdadeiramente urgente para que adultos responsáveis se envolvam e ajudem para que o estudante tenha acesso a serviços adequados”.

Fonte: Traduzido e adaptado de Medical News Today