Narguilé e seus malefícios
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), alertou que o uso do narguilé durante uma hora equivale a 100 cigarros.
O Narguilé é um cachimbo de origem oriental que é usado para fumar, o narguilé contém aditivos aromáticos, em geral, muito agradáveis, que acabam levando jovens a participar de sessões de fumo desse produto, levando-os a se tornarem dependentes de nicotina, e futuros consumidores de cigarros.
“Os malefícios à saúde causados a quem frequenta ambientes em que o narguilé é consumido, são bem parecidos com os que atingem aos fumantes passivos, que têm mais chances de desenvolver doenças tabaco-relacionadas. A concentração dessas substâncias no organismo tem efeito cumulativo, ou seja, quanto maior o tempo de exposição, maiores serão os danos”
O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada (que o fumo atravessa antes de chegar à boca) e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão.
“Quando se aspira pelo tubo, o ar aquecido pelo carvão passa pelo tabaco, produzindo a fumaça que desce, passa pela água, onde é resfriada, e segue pelo tubo até ser aspirada pelo fumante e expirada em seguida”, explica o médico.
Como qualquer outro produto derivado do tabaco, o narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Porém, análises comprovam que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas do que na fumaça do cigarro.
Além do tabaco é colocado carvão em brasa. A queima do carvão produz substâncias cancerígenas, entre elas, o monóxido de carbono, potencializando os riscos para seus consumidores.
“Por desconhecimento dos usuários, a presença da água faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão de que o organismo fica mais tolerante, o que é errado. Desse modo, a pessoa vai inalando uma quantidade muito maior de toxinas, sem sentir tanto incômodo
Estudo diz que um quarto dos pacientes de câncer de testículos usa ou já usou maconha.
Um levantamento feito pelo Instituto do Cãncer de São Paulo (Icesp) , mostrou que um quarto dos dos pacientes de câncer nos testiculos usa ou usavam maconha com frequencia.
Os pesquisadores ouviram cem pessoas, com idade média em torno dos 30 anos.
“O uso crônico de maconha favorece a alteração hormonal”, disse Daniel Abe, urologista do Icesp, órgão que é ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP. “Uma alteração desse eixo hormonal pode favorecer a formação de tumores”, relacionou o médico.
Ele explicou que os hormônios afetados, estão o FSH e o LH, que controlam o funcionamento dos testículos, e a testosterona, que é produzida por eles.
Estudos feitos nos Estados Unidos anteriormente também mostram a relação entre o uso da droga e o cãncer.Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de comparar hábitos e características de pacientes com câncer aos de homens saudáveis do grupo controle.
Os dados estatísticos mostram que os usuários de maconha estão mais propensos a tumores, especialmente aos não seminoma – um tipo agressivo de tumor no testículo. Os autores indicam ainda que é preciso avançar nos estudos de receptores canabinoides para entender o mecanismo que liga a maconha e o câncer.
Alcoolismo tem cura?
O alcoolismo é uma doenças que atinge milhares de pessoas em todo o mundo, é uma doença que causa muitos danos ao indvíduo, a famíla, em toda a sociedade.
O alcoolismo é uma doença que ainda não possui uma cura, mas que é tratavel, isso significa que uma pessoa que esteja sobrio a varios anos sempre estárá sujeito a ter recaidas e assim voltar a beber.Sendo que recaidas são muito comuns durante o processo de recuperação. Se uma pessoa em recuperação tem uma recaida é extremamente valioso que a familia ajude e apoie essa pessoa a parar de beber novamente.
O dependente que decide parar de beber deve ter como regra basica sempre evitar o primeiro copo.
Muitas pessoas sentem o desejo de parar de beber, mas afirmam que é muito difícil e que sem a ajuda isso não é possível, então se vc sente esse desejo proucure pessoas e grupos que possam te ajudar nessa nova caminhada.
Algumas características que apresenta um usuário de crack
O crack é uma droga que cauda muitos danos ao usuario e também a sociedade.
Nós podemos identificar que alguem esta usando crack notando algumas caraceristicas que são bem visiveis em um usuário de crack, uma dessas caracteristicas é a perda de peso, um usuário de crack pode perder até 10 quilos em um mês, a perda de peso rapido é causado pela falta de apetite causada pelo uso do crack.
Queimaduras no corpo é outro sinal que alguem esta fazendo o uso da droga, muitos usuários apresentam bolhas de queimaduras nas mãos e na boca eles se queimam quando estão queimando a droga.
Esses dependentes quando usam a droda de forma interrupta esquecem de dormir e na maioria das vezes deixam de lado a sua higiene pessoal.
A falta de atenção também é um sinal bastante visivel, o usuário não consegue se concentrar e raciocinar nas tarefas mais basicas do seu cotidiano.
Ansiedade, paranoia e alucinações são muito frequentes nos dependentes de crack, esta instabilidade emocional é consequencia do desequilibrio mental causada pela dependência da droga e pela fissura que ela causa nos usuários.
Fumar durante a gravidez faz mal !
O cigarro é uma droga que causa muitos danos a saúde. Muitas mulheres fumantes quando engravidam continuam a fumar normalmente, colocando em risco não só a vida delas mas também a dos bebês ainda em fomação.
E ainta tem aquelas que fumam durante a amamentação pois o sangue armazena as toxinas provenientes do cigarro que passam diretamente pelo leite para o bebê.
Alguns riscos de se fumar durante a gravidez:
O risco de aborto é aumentado;
As complicações durante o parto são mais comuns;
O descolamento da placenta e a ruptura precoce da bolsa acontece com mais frequência;
É maior a probabilidade do bebê nascer com defeitos genéticos;
A morte súbita é um evento que acomete mais bebês de mães fumantes do que de mães não-fumantes;
As toxinas do cigarro comprometem o desenvolvimento cerebral e a inteligência do bebê;
Os bebês de mães fumante têm maiores probabilidades de desenvolver alergias e infecções respiratórias.
Portanto, não fume nem permita que fumem dentro de casa enquanto estiver com um bebê na barriga ou mesmo já fora dela. O fumo do cigarro é inalado passivamente.
Viciados em medicamentos superam usuários de drogas
Hoje em dia muitas pessoas estão fazendo uso medicamentos de maneira descontrolada e abusiva podem se tornar dependentes. O uso abusivo de medicamentos hoje em dia supera o uso de drogas no mundo.
O uso de remédios controlados, aqueles que só podem ser usados com receita médica, cresceu tão rapidamente que número de viciados em medicamentos superou o número de viciados em cocaína, ecstasy e heroína.
Um relatório divulgado pelo INCB (International Narcotics Control Board), uma organização ligada à ONU, alertou que os remédios controlados são mais fáceis de se obter e não recebem a mesma atenção da fiscalização que as drogas. Mas os dois problemas não são muito diferentes, já que ambos são vícios.
"As pessoas tendem a achar que o uso abusivo dos medicamentos prescritos é apenas um uso inadequado de substâncias para tratar problemas de saúde. Mas esses incidentes são frequentemente resultado de um vício que pode ser tão letal como a dependência de drogas como a heroína ou a cocaína"
Entre 10% e 18% dos estudantes usam remédios. A pesquisa mostrou ser difícil obter dados abrangentes sobre esse "problema oculto", mas na Alemanha, por exemplo, estima-se que 1,4 a 1,9 milhão de pessoas sejam dependentes de medicamentos vendidos sob receita. Em vários países europeus, entre 10% e 18% dos estudantes usam sedativos ou tranquilizantes sem receita.
A entidade disse que farmácias ilegais estão atuando na Internet para vender ao mundo inteiro esses medicamentos - muitas vezes roubados, desviados ou falsificados. O relatório cobra medidas dos governos para monitorar ou proibir esses sites.
A agência da ONU citou também um aumento no uso das "drogas do estupro", refletindo uma preferência de abusadores sexuais por substâncias lícitas.
GBL gama-butirolactona e Ketamina, que não são controladas sob as convenções internacionais antidrogas, estão substituindo o Rohypnol, que costumava ser a droga mais usada no golpe conhecido no Brasil como "boa noite cinderela".
História do crack
O crack é um subproduto da cocaina, o uso das folhas de coca data de três mil anos atrás, o crack, a forma cristalizada da cocaína, começou a ser consumido durante o boom da cocaína na década de 1970, e expandido em meados da década de 1980.
Nos Estados Unidos, no final da década de 1970 havia uma enorme abundância do pó de cocaína para ser enviado aos Estados Unidos. Isso fez com que o preço da droga caísse em cerca de 80%. Diante da queda dos preços, os traficantes de droga transformaram o pó em "crack", uma forma sólida da cocaína, que poderia ser fumada.
Quebrada em pedaços pequenos, ou em "pedras", essa forma de cocaína podia ser vendida em quantidades menores, para mais pessoas por um lucro maior. Era barato, simples de produzir, fácil de usar e altamente rentável para os traficantes.
O nome crack é uma referência ao barulho que a droga emite quando é consumida. O crack é uma droga extremamente perigosa, uma vez pode causar infartos, derrames, problemas respiratórios e mentais sérios. Outro fator que aumenta ainda mais o perigo desta droga é a dependência que a mesma gera. Como a sensação de euforia é relativamente rápida, o usuário é levado a consumir novas doses cada vez maiores.
No início dos anos de 1980, os relatórios de uso do crack começaram a surgir em Los Angeles, San Diego, Houston e no Caribe. O maior impulso no uso da droga ocorreu durante a "epidemia do crack", entre 1984 e 1990, quando a droga se espalhou pelas cidades americanas. A epidemia do crack aumentou significativamente o número de viciados em cocaína. Em 1985, o número de pessoas que admitiam o uso rotineiro de cocaína aumentou de 4,2 milhões para 5,8 milhões.
Em 1986, o crack estava presente em 29 estados americanos. Mais tarde, o crack estaria presente em todo o país. Desde então, o uso da droga continua e se expandir por todo o mundo.
Maioria quer se livrar do vício do crack, diz pesquisa
Uma pesquisa feita, demostrou que a maioria dos usuários de crack possui o desejo de se livrar da dependência, revela pesquisa feita pela Unidade de Pesquisa em álcool e Drogadas da Universidade Federal de São Paulo (Uniad-Unifesp) na cracolândia, no centro da capital paulista.
Os pesquisadores entrevistaram 170 usuários, os resultados mostraram que 62,3% gostariam de se livrar da droga e 47% estão dispostos a se submeter a tratamento. A pesquisa mostrou ainda que 34% acham que a internação involuntária pode ser usada em determinadas condições. O resultado da internação involuntária surpreende, mas ao mesmo tempo reflete a perfeita convicção dos usuários de que, muitas vezes o dependente precisa de ajuda externa para, pelo menos, iniciar o tratamento — afirma um dos autores do trabalho, o psiquiatra Marcelo Ribeiro.
O médico ressalta que, em alguns momentos de fissura, o dependente chega a ficar "incontrolável". Para ele, na recente ação da cracolândia, o risco de desestabilização se acentua. Eles estão deslocados. A dificuldade para obtenção da droga, a fissura num ambiente estranho pode levar à maior exposição. O que aumenta o risco de violência.
Conduzida em dezembro, a pesquisa também reflete a ausência do governo na oferta de terapia para esse grupo. Dos usuários que já se submeteram a tratamento alguma vez na vida (61% dos entrevistados), somente 10% afirmam que o ingresso aos serviços foi feito por meio de projetos sociais.
A maior parte diz que a oferta de serviços foi feita pela Igreja (53%) e por ONGs (22%).
A imagem do Estado não está atrelada a tratamento — diz Ribeiro.
Ele observa existir dois centros públicos de tratamento relativamente próximos da região da cracolândia.
Mas, para os usuários, esses serviços são invisíveis. O ideal seria que agentes de saúde estivessem mais próximos dos dependentes.
A pesquisa, feita em parceria com os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Lígia Duailibi, mostra também que 37% dos dependentes afirmam ter dinheiro próprio para comprar a droga.
Outros 13% dizem apelar para o roubo, 9% de furto e 9%, de dinheiro de venda de objetos de família.
Para 11%, a droga chega em troca de sexo e 13%, em troca de serviços para traficantes.
Porque as pessoas usam drogas?
Muitas pessoas tentam descobrir o motivo porque as pessoas estão usando tantas drogas, sendo que não existe uma causa ou um motvo suficiente forte e pré-determinado que justifique o uso de drogas.
A pessoas muita das vezes sabem o mal que as drogas fazem e do perigo da dependẽncia e mesmo assim elas assumem o risco de usa-las.
Algumas pessoas dizem que usam as drogas para se sentirem melhor, por falta de carinho e de apoio da família, ou para fugir da realidade que as vezes não é tão boa, para se sentirem confiantes etc. Outros dizem que é por curiosidade ou para fazer parte do grupo, para saber qual a sensação que a droga pode trazer.
Há ainda, as que acreditam, que as pessoas se drogam por problemas da vida como: a solidão, amizades ruins, rebeldia, depressão, raiva e desprezo. De um modo geral os especialistas acreditam que as pessoas usam drogas com o objetivo de : reduzir sensações desagradáveis ( por exemplo: dor, insônia, ansiedade, angustia, depressão, etc.), aumentar sensações de prazer ( por exemplo: orgasmo), aumentar o rendimentos psicofísicos e estéticos (por exemplo: diminuição do sono por caminhoneiros para encurtar viagens, redução do apetite para emagrecer), transcender as limitações do corpo ou como substituto para experiências religiosas ( por exemplo: hippies nos anos 60 buscavam nas drogas um substituto para experiências religiosas).
Muitos são os motivos e as causas, mas o que sabemos é que o uso de drogas é um caminho sem volta, a depêndencia de drogas será um problema que a pessoa terá que lidar por toda a vida.
Haxixe
O Haxixe uma droga alucinógena ela é muito mais forte do que a maconha porque a macomha possui apenas 4% de THC (tetrahidrocannabinol), o Haxixe concentra até 14%, ele é uma substância extraída das folhas da Cannabis sativa, uma planta herbácea da família das Canabiáceas – a mesma planta usada para produzir maconha, sendo que no Brasil a Cannabis se adapta perfeitamente por conta do clima tropical.
O Haxixe se classifica em três tipos:
- A erva que se obtém das folhas, caules e sementes secas da planta;
- A resina que é feita do liquido que sai da planta;
- O óleo, que é a parte mais forte do Haxixe.
O consumo é feito através do fumo em cachimbos ou também ingerido sozinho ou com água em uma espécie de chá. É uma droga ilícita, sendo proibida de ser produzida, comercializada e consumida. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. O haxixe também é alucinógeno (causa alucinações aos que ingerem).
Como a maioria das drogas, o jovem além de ficar condicionado pelas reações que é causada no organismo, também ajuda a ser aceito pelo grupo de amigos que frequenta o que muitas vezes é o motivo que levam os jovens a usarem drogas para se ter um bom convívio no grupo.
O Haxixe causa muitos efeitos e alguns até variados dependendo do organismo daquele que ingere a droga. Se assemelham aos efeitos da maconha, porém muitos mais intensos devido a grande diferença de THC. Alguns dos efeitos são:
- aumento de apetite;
- aumento da libido;
- sorriso involuntário;
- perda de interesse pelos estudos ou trabalho;
- náuseas;
- cefaléias (dores de cabeça)
euforia;
- sensação de relaxamento;
- queda da tensão arterial;
- noção de tempo e espaço alteradas;
- aumento da freqüência cardíaca;
- prejuízo da memória recente.
A Europa é o maior consumidor do mundo, sendo que o mercado domina em Portugal e Irlanda, os dois com 90%. No caso da América do Sul o Paraguai é o primeiro, seguido da Colômbia e do Brasil.
A faixa de população que usa o haxixe é a mesma que usa a maconha, porém o haxixe é mais usado entre os que já iniciaram o consumo da maconha por causar efeitos mais intensos.
Cigarro
O cigarro é um dos principais causadores de doenças e mortes no mundo. Milhares de pessoas morrem todos os anos por doenças causadas pelas diversas substâncias nocivas existentes no cigarro. Na fumaça do cigarro tem 4.700 substâncias toxicas, sendo 60 comprovadas como cancerígenas. Entre elas está o monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeido, acetaldeido, nicotina, niquel, chumbo etc.
Algumas pesquisas recentes demonstraram que o cigarro psossui algumas particulas radioativas que se acumulam no pulmão nos nódulos linfáticos e em todo o corpo; além disso a pessoa que fuma, corre mais riscos de contrair câncer, em uma proporção de 15 a 20 vezes mais, do que aquelas que nunca fumaram.
Uma das substâncias presente no cigarro é a nicotina que é um poderoso estimulante. É ela que proporciona o sabor ao cigarro e obriga a pessoa a querer cada vez uma quantidade maior. Depois de inalar a Nicotina, o fluxo sangüíneo vai acumulando a substância em cada célula do organismo e à medida que o tempo passa, as células se acostumam e pedem mais ao corpo. Por causa dele, o fumante torna-se irritável e nervoso; com o cigarro se “acalma” e a Nicotina se transforma em um “tranquilizante” semelhante à cafeína.
As experiências demonstram que a nicotina está entre as drogas que criam maior dependência, juntamente com a heroína e a cafeína.
Sendo que o corpo humano leva de um a dois anos para limpar os resíduos deixados pelo cigarro num ex-fumante. E para aqueles que não fumam, vale a pena dizer que a nicotina é uma substância que vicia rapidamente. Experimentar um cigarro pode ser a porta de entrada para este perigoso vício.
O fumante passivo (aquele que fica em ambientes fechados respirando a fumaça de cigarro) também pode desenvolver algumas das doenças acima, principalmente as respiratórias.
Principais doenças causadas pelo cigarro:
- Câncer de pulmão
- Câncer de boca
- Câncer de laringe
- Câncer de estômago
- Leucemia
- Infarto do miocárdio
- Enfisema nos pulmões
- Impotência sexual
- Bronquite
- Trombose vascular
- Redução da capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes)
- Catarata
- Aneurisma arterial
- Rinite Alérgica
- Úlcera do aparelho digestivo
- Infecções respiratórias
- Angina
Internação e Internação Involuntária
A Internação tem por função a oferta tem por função a oferta de um ambiente protegido, técnica e eticamente orientados, que forneça suporte e tratamento aos dependentes de substâncias psicoativas, durante período estabelecido de acordo com o programa terapêutico adaptado as necessidades de cada caso.
É um lugar cujo principal instrumento terapêutico é a convivência entre os pares.
oferece uma rede de ajuda no processo de recuperação das pessoas, resgatando a cidadania , buscando encontrar novas possibilidades de reabilitação física e psicológica, e reinserção social.
Internação Involuntária
A internação involuntária é a prática de utilizar meios legais como parte de uma lei de saúde mental para internar uma pessoa em um hospital psiquiátrico, clínica ou enfermaria contra a sua vontade ou sob os seus protestos.
No caso da internação involuntária do paciente dependente químico é realizada quando a sua capacidade psíquica é afetada momentaneamente devido ao abuso de substâncias psicoativas (drogas e álcool).
O dependente não consegue mais escolher entre o consumo e a abstinência, ele está tão tomado pela doença que não consegue perceber os danos que causa a si e à sua família.
Grupos de mútua ajuda
São pequenos núcleos formados por pessoas que se recuperam de estilos de vida destrutivos e hoje retribuem a retomada da felicidade comum a pregação pela busca do equilíbrio.
A eles recorrem indivíduos com as mais diferentes adicções.
As salas são alugadas ou cedidas aos grupos pela comunidade.
Esses grupos recebem todos os dia gente que depende compulsivamente de drogas.
A maior parte das pessoas conseguem se recuperar nos grupos.
A recuperação é atingida com a prática dos 12 passos.
Tipos de usuários de drogas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a seguinte classificação para as pessoas que utilizam substâncias psicoativas:
Não-usuário: nunca utilizou;
Usuário leve: utilizou drogas, mas no último mês o consumo não foi diário ou semanal;
Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não diariamente no último mês;
Usuário pesado: utilizou drogas diariamente no último mês.
Segundo considerações de saúde pública, sociais e educacionais, uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) distingue entre quatro tipos de usuários:
Usuário experimental ou experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, por diversos motivos, como curiosidade, desejo de novas experiências, pressão de grupo etc. Na grande maioria dos casos, o contato com drogas não passa das primeiras experiências.
Usuário ocasional: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível. Não há dependência, nem ruptura das relações afetivas, profissionais e sociais.
Usuário habitual ou "funcional": faz uso freqüente de drogas. Em suas relações já se observam sinais de ruptura. Mesmo assim, ainda "funciona" socialmente, embora de forma precária e correndo riscos de dependência.
Usuário dependente ou "disfuncional" (dependente, toxicômano, drogadito, farmacodependente, dependente químico): vive pela droga e para a droga, quase que exclusivamente. Como conseqüência, rompe os seus vínculos sociais, o que provoca isolamento e marginalização, acompanhados eventualmente de decadência física e moral.
Dependência Quimica
É o conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o repetido consumo de uma substância psicoativa , tipicamente associado ao forte desejo de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, a utilização persistente apesar das suas consequências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em um detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância à droga e, por vezes, a um estado de abstinência física.
Crack e violência
O crack é uma droga que vem concontribuindo para os homicídios e roubos nas cidades brasileiras, pois o usuário em busca de dinheiro para adquirir mais pedras, começa a praticar pequenos assaltos nos semáforos, recolhendo pequenos valores que ajustam a sustentar o víciosendo que o objetivo não é levar grandes quantias, mas sim conseguir qualquer dinheiro que permita a manutenção da dependência química causada pelo uso do crack.
Uma pesquisa realizada recentimente em SP demonstrou que, ao término de 12 anos de seguimento de pacientes dependentes de crack em tratamento, aproximadamente 21% haviam morrido. Homicídio foi a causa da maioria das mortes. Quando se avaliam dependentes de crack que não estão em tratamento, cerca de 62% já sofreu agressões físicas e 32% já foi vítima de estupro após o início do uso de crack. A duração do uso de crack e história de prostituição foram fatores preditivos da ocorrência de estupro. Ao se estudar uma população de mulheres profissionais do sexo, verificou-se que mais da metade da amostra analisada compartilhava crack com seus clientes. Tal situação associou-se com um risco aproximadamente 3 vezes maior de uso irregular de preservativo e da presença de agressões físicas e sexuais nos encontros.
Outro fator muito importante é que nas classes mais baixas, as divídas de crack são pagas com a vida.
Álcool na adolescência
A adolescência é um momento de muito importante, pois é um periodo de transição em que a criança deixa de ser criança, e com isso vem a fase de descobertas e de experimentações.
Uma das coisas mais importamtes na fase da adolescencia é a amizade e "fazer parte do grupo".
Andar com amigos que bebem, ainda é um dos principais motivos para os adolescentes a ingerirem alcool desde cedo.
O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma idéia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preenchi am os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiu consumir álcool.
Os dados são ainda mais alarmantes, porque o levantamento do Cebrid, que envolveu estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, mostrou que a idade de início do consumo fica em torno dos 12 anos. "E, sabe-se, que o uso precoce de álcool aumenta o risco de alcoolismo em idade adulta", alerta o psiquiatra Arthur Guerra, doutor no assunto e fundador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, da Universidade de São Paulo (Grea-USP). De acordo com dados do livro Sóbrio - Vença a Dependência do Álcool e Mantenha a Dignidade (Ed. Nova Era), "os jovens que começam a beber antes dos 15 anos são muito mais propensos a desenvolver dependência alcoólica do que aqueles que começam a beber aos 21 anos".
O Crack no organismo
Ao ser tragrada, a droga vai para os pulmões, que é um orgão muito vascularizado que absorve a substância instantaneamente em seguida a droga cai na corrente sanguínea.
Entre 10 e 15 segundos após ser tragado, o crack inunda o cérebro com dopamina, neurotrasmissor relacionado à sensação de prazer e motivação. Causa aumento da frequencia cardíaca e da temperatura corpórea, dilatação das pupilas e sensação de poder, euforia e força.
O usuário passa a precisar de doses cada vez maiores para alcançar os mesmos efeitos.
Depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbio do humor e paranóia, perda de apetite e sono e problemas respiratórios.
Aumento de pressão arterial, que pode provocar derrame cerebral e óbito.
A diferença do crack e de outras drogas:
COCAÍNA: Ao ser inalada, demora até 15 minutos para produzir efeitos, que duram entre 20 e 45 minutos e são dez vezes menos intensos do que os do crack.
MACONHA: Após ser tragada produz efeitos que duram entre 30 minutos e 4 horas. Menos de 10% dos usuários se tornam Dependente Quimico.
HEROINA: Com a injeção Intravenosa, leva até 7 segundos para produzir sensação de prazer externo, enquanto os mesmos efeitos demoram entre 5 e 8 minutos. Com aplicações Intramuscular o uso leva facilmente à Dependencia Física e Psiquica e pode provocar a morte.
LSD: só produz efeitos entre 30 e 90 minutos após a ingestão, mas eles podem se estender por 6 horas. Em geral, não leva à Dependencia Física, mas pode causarf a psiquica ou psicológica.
ECSTASY: O efeito do MDMA (meta-dimetil-meta-anfetamina) atinge seu pico em 30 minutos e se estende por até 4 horas. Efeitos como ansiedade, ataques de pânico e sutos psicóticos são menos comuns - assim como casos de Dependencia.
Mulheres ficam mais dependentes de cocaína do que homens no Brasil
A Unifesp fez um estudo e concluiu os homens são maioria entre os usuários de cocaína e crack no país, mas as mulheres tomam a frente quando o assunto é vício.Dados do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas revelam que 54% das mulheres usuárias são dependentes da cocaína contra 46% dos homens que consomem a droga — índice trata da droga refinada e dos seus subprodutos, como crack, óxi e merla. Com 4.607 pessoas acima dos 14 anos em 149 cidades do país, de todas as classes sociais e escolaridades.
Sendo que os hormônios femininos como o estrogéno é apontado como fator principal desta mudança de comportamento, pois este hormônio potencializa o efeito da droga , tornando ela mais prazerosa e outro fator importante é a oferta maior da droga para as mulheres e assim aumentando a dependência. As mulheres também são mais tolerantes a cocaina e o crack, pela facilidade de se obter as drogas ou seja, 51% disseram que precisam de quantidades cada vez maiores da cocaína (tanto o pó refinado, quanto o crack) para chegar ao efeito desejado - o índice entre os homens não passa dos 40%.
Essa tolerância pode explicar o porquê de as mulheres cheirarem ou fumarem a substância com mais frequência do que o sexo oposto. Segundo o mapeamento, 40% das brasileiras entrevistadas alegaram usar diariamente ou ao menos mais de duas vezes por semana, já os usuários frequentes são 24% entre os homens.
Bebês de usuárias de crack nascem prematuros com má formação e crise de abstinência
O Crack é uma droga que está presente em todos os lugares e que está sendo consumida por todos os tipos de pessoas e classes sociais.
Muitas mulheres usuarias de crack acabam engravidando e assim causando um grande perigo para os bebês ainda em formação, porque na maioria das vezes essas usuarias não proucuram nenhum acompanhamanto durante a gravidez e só vão ao hospital no momento em que estão em trabalho de parto.
Tudo o que a gestante consome é transmitido para o bebê, os efeitos da droga também passam para a criança, esses bebês costumam nascer prematuros, abaixo do peso e ter problemas respiratórios e baixa imunidade, ou seja, são mais sujeitos a contrair doenças.
Crack e cocaina são aceleradores do metabolismo e aumentam a pressão sanguínea, mas imagine o estrago disto em bebês que nem estão com o sistema circulatório pronto."
Sendo que essas crianças desenvolvem síndrome de abstinência fetal. Elas se tornam viciadas nos entorpecentes consumidos pelas mães,isso significa que têm tremores contínuos e convulsão por falta da droga.
O cérebro também pode ser afetado causando problemas no crescimento e mais tarde dificuldades de ler, escrever e fazer cálculos e podem apresentar tardiamente retardo do desenvolvimento mental e motor. “Pode ter redução de QI, pode ter facilidade de desenvolver depressão, esquizofrenia, uma série de doenças psiquiátricas.
E muita das vezes esses bebês quando nascem são abandonados pelas mães.
Veja mais alguns efeitos do crack em bebês
- Tremores
- Má formação
- Metabolismo acelerado
- Aumento da pressão sanguínea
- Microcefalia
- Degeneração ocular
- Cardiopatia congênita
- Convulsão
- Hiperatividade
- Déficit de atenção
* As contrações durante a gestação também podem causar aborto
Álcool e direção
Um estudo feito por cientistas americanos, constatou que dirigir "um pouco alegre" é tão perigoso quanto dirigir totalmente embriagado.
Motoristas que testaram positivo para álcool no sangue (mesmo em níveis bem abaixo do limite legal no país, que é de 0,08%) eram mais propensos a sofrer acidentes de carro graves porque dirigiam significativamente mais rápido, eram menos propensos a usar cinto de segurança, e geralmente dirigiam o veículo que causava a batida,quanto mais álcool o motorista bebia, mais rápido que ele dirigia, e mais grave o acidente que sofria.
Sendo que no Brasil a a nova regulamentação de trânsito prevê que as pessoas que dirigem sob influência do álcool e expõem terceiros a riscos estão cometendo crime, sujeitas a multa e prisão.
Os pesquisadores defendem que a redução do limite legal pode ajudar porque em outros paises ess limite é menor, Japão é 0,03, Suécia 0,02.
Os cientistas analisaram dados de 1.495.667 pessoas envolvidas em acidentes de carro fatais entre 1994 e 2008. Esses dados incluíram informações de pessoas com apenas 0,01% de álcool no sangue.
Segundo os pesquisadores, acidentes de carro são 36,6% mais graves se o álcool for praticamente indetectável no sangue do condutor. Os resultados se mantiveram mesmo após eles levaram em conta dias e horários da semana em que os acidentes de carro são conhecidos por serem mais graves.
Crack, saiba mais sobre sua forma de uso e sua ação no organismo!
O crack é uma droga devastadora que foi durante anos considerada como uma droga de rua por ser barata e inibir a fome e ser utilizada por moradores de rua, mas hoje ela pode ser encontrada em qualquer lugar e é usada por todas as classes sociais.
Então conheça um pouco sobre a forma de uso do crack e sua ação no organismo.
O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média. É por esta razão que o crack pode ocasionar dependência mais rapidamente.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores.
O consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama
Estudos demonstraram que o consumo de alcool aumenta o risco de tumor lobular, mas não necessariamente tumor ductal. Ou seja, a relação entre consumo de álcool e risco de câncer de mama se aplica a alguns subtipos da doença.
Para entender como o álcool pode influenciar subtipos de câncer de mama, pesquisadores realizaram um estudo observacional, conduzido entre 1993 e 1998, que incluiu 87.724 mulheres com idade entre 50 e 79 anos, na pós-menopausa.
Sendo que os pesquisadores olharam particularmente para os seguintes dados de 2.944 mulheres que desenvolveram câncer de mama invasivo: subtipos de tumor e status hormonal, consumo de álcool, características demográficas e estilo de vida, história familiar de doenças e história reprodutiva.
As mulheres foram classificadas como as que nunca beberam, as que pararam de beber e as que bebiam atualmente. As que bebiam foram agrupadas em seis categorias de acordo com o número médio de bebidas por semana, desde menos de um drinque por semana até mais de 14 drinques por semana.
Os pesquisadores descobriram que o consumo de álcool é mais fortemente relacionado ao risco de tumor lobular do que de tumor ductal, e mais fortemente relacionado ao câncer de mama hormônio-receptor-positivo do que o câncer de mama hormônio-receptor-negativo. Esses resultados confirmam pesquisas anteriores com conclusões semelhantes. Os riscos observados não variam de acordo com o tipo de álcool consumido pelas mulheres.
Segundo os autores da pesquisa, as mulheres que bebiam uma ou mais doses de álcool por dia tiveram quase o dobro de risco de câncer de mama do tipo lobular, mas nenhum aumento no risco de câncer de mama do tipo ductal. Ainda segundo eles, é importante notar que o câncer ductal é muito mais comum do que o câncer lobular. Aproximadamente 70% de todos os cânceres de mama são ductais, sendo que cerca de 10 a 15% dos casos é lobular.
No câncer ductal, o tumor é nos dutos de leite e no câncer lobular, nos lóbulos produtores de leite.
Fumar maconha aumenta a taxa de câncer e infecções
Os fumantes de maconha mis mais suscetíveis a certos tipos de cancer e infecções, pois segundo estudos fumar maconha pode suprimir o sistema imunológico do corpo e isso é ruim para o organismo.
Isso acontece porque substãncias substâncias químicas presentes na droga, que aumentam a produção de certas células do sistema imunológico no corpo, chamadas células supressoraas derivadas de mielóide,a maioria das células do sistema imunológico tem função protetora, ou seja, combate infecções e tumores para manter uma pessoa saudável. Porém, essas células suprimem o sistema imunológico, assim suprimindo a função imunológica, tornando os usuários da maconha mais suscetíveis a infecções e alguns tipos de câncer.
Os pesquisadores focalizaram o estudo nos canabinóides, compostos encontrados na planta cannabis, usada para fazer a maconha. Eles utilizaram o composto delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), conhecido por aliviar a dor.
Para verificar como esses compostos afetam a supressão imunológica e o crescimento do tumor, os pesquisadores injetaram THC em um grupo de ratos, e os comparou com um grupo de controle, que não recebeu a substância. Os ratos injetados com THC produziram mais células imuno-supressoras do que os ratos que não receberam THC.
Os estudos demostraram que a maconha desencadeou a produção de um grande número de células supressoras derivadas de mielóide, o que levou a supressão imunológica e ao crescimento do câncer.
Segundo os cientistas, os pacientes com câncer têm mais destas células do que as pessoas saudáveis. As células supressoras podem até mesmo atrapalhar o tratamento contra o câncer e promover o crescimento do tumor.
Brasil é o maior mercado de crack no mundo
O estudo divulgado pela Universidade federal de São Paulo,mostrou que o Brasil é o maior mercado de crack do mundo e o segundo de cocaina aponta o Levantamento Nacional de crack e outras drogas.
A pesquisa demonstra que que esta epidemia corresponde a 20% do consumo global da cocaína — índice que engloba a droga refinada e os seus subprodutos, como crack, óxi e merla, só no último ano, um em cada cem adultos fumou crack, o que representa um milhão de brasileiros acima dos 18 anos. Quando a pesquisa abrange o consumo das duas drogas, cocaína e crack, o número atinge 2,8 milhões de pessoas em todo o país. O número é considerado "alarmante" no período pelo coordenador do estudo, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira.
Cerca de 6 milhões de pessoas (4% da população adulta) já experimentaram alguma vez na vida a cocaína, seja o pó refinado ou apenas a droga fumada (como se apresentam o crack e o óxi). Já entre os adolescentes, 442 mil (3% dos que têm entre 14 anos e 18 anos) também já tiveram experiência com algum tipo dessas susbtâncias.
Quanto ao uso da cocaína intranasal (cheirada), que é a mais comum no mundo, pouco mais de 5 milhões de adultos (4%) admitiram ter experimentado o pó alguma vez na vida, sendo 2,3 milhões de pessoas (2%) nos últimos 12 meses. O uso é menor entre os jovens, sendo menos de 2% nos dois casos: 442 mil adolescentes em um momento da vida, e 244 mil no último ano.
Quase 2 milhões de brasileiros, afirmam os dados, já usaram a cocaína fumada (crack, óxi ou merla) uma vez na vida, atingindo 1,8 milhão de adultos (1,4% da população) e150 mil adolescentes (cerca de 1%). No último ano, foram cerca de 1 milhão de adultos (1%) e 18 mil jovens (0,2%).
A pesquisa, que foi feita com 4.607 pessoas de 149 municípios brasileiros, indica também que o primeiro uso de cocaína ocorreu antes dos 18 anos para quase metade dos usuários (45%), seja para quem ainda consome a droga ou para quem já consumiu ao menos uma vez na vida.
No total, 48% desenvolveram dependência química, sendo que 27% relataram usar a droga todos os dias ou mais de duas vezes por semana. Conseguir as drogas também foi considerado fácil por 78% dos entrevistados, sendo que 10% dos usuários afirmaram já ter vendido alguma parte da susbtância ilegal que tinham em mãos.
Efeito da maconha nos jovens
Jovens que começam a fumar maconha antes dos 18 anos são mais propensos a ter uma redução significativa e irreversivel de seu QI.
Aos sete anos de idade, o cérebro normalmente já atinge seu tamanho completo. Mas, durante a adolescência, o cérebro poda diversas conexões entre as células cerebrais, as sinapses, na massa cinzenta. Pesquisadores explicam que o cérebro produz mais cargas de sinapse do que o necessário na juventude, então ele começa a podá-las para tornar essas conexões mais eficientes.
Sendo assim o uso de maconha causa mais danos a jovens do que a adultos porque o cerebro dos jovens sofrem constantes modificações.
Efeitos da maconha em curto prazo:
Problemas de memória e de aprendizagem;
Percepção visual, auditiva, de tato, e do sentido de passagem do tempo alteradas;
Dificuldades para pensar claramente e para resolver problemas;
Menor coordenação física;
Ansiedade, ataques de pânico e aceleração cardíaca.
Estes efeitos são ainda mais graves quando se mistura a maconha com outras drogas. Em muitas ocasiões, a pessoa nem sequer sabe quais outros tipos de drogas podem ter sido misturadas à maconha.
Efeitos da maconha em longo prazo:
As pesquisas médicas realizadas até hoje verificaram que o uso regular da maconha (THC) é provavelmente um fator que contribui para alguns tipos de câncer e problemas do sistema respiratório, imunológico e reprodutivo.
Câncer
É difícil ter certeza sobre a associação do uso da maconha e o câncer. Sabemos que a fumaça dos cigarros causa câncer e que a maconha contém algumas dessas substâncias químicas, e outras, que também causam esta doença. Os estudos mostram que uma pessoa que fuma cinco cigarros de maconha na semana provavelmente está consumindo a mesma quantidade de produtos tóxicos, que causam câncer, que uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia.
Os Pulmões e Vias Respiratórias
As pessoas que fumam maconha freqüentemente desenvolvem os mesmos problemas respiratórios que aquelas que fumam cigarros. Apresentam uma tosse persistente, um assobio respiratório e tendem a resfriar-se com mais freqüência do que aquelas que não fumam.
Sistema Imunológico
Os estudos científicos com animais têm demonstrado que o THC pode danificar as células e os tecidos que ajudam a proteger o organismo das pessoas contra as doenças.
Sistema Reprodutivo
O uso freqüente da maconha pode afetar os hormônios dos homens e das mulheres. Devido ao THC, os jovens podem ter uma puberdade tardia e as jovens podem sofrer mudanças no seu ciclo menstrual (ovulação e períodos menstruais).
Efeitos de ingerir álcool durante a gravidez
Estudos revelam que ingerir alcool pode fazer mal ao bebe em toda a gestação.
Quando uma mulher gravida ingere uma bebida alcoólica o bebe ainda em formação recebe a mesma quantidade de alcool que a mãe, diferença é que no cerebro da mãe os efeitos do álcool são passageiros e no bebê não.
Nos primeiros três meses de gestação a exposição ao álcool pode causar retardo mental e prejudicar a formação do bebê.
Entre o quarto e o sexto mes pode prejudicar o crescimento do bebê.
Nos três ultimos meses pode causar disturbios de comportamento como difildade de concentração, hiperatividade, dificuldade de aprendizado e de memória.
Quanto maior a quantidade, maior a probabilidade destes transtornos aparecerem, mas a princípio, qualquer dose aumenta a chance de ter algum problema.
Abuso de álcool e AVC hemorrágico
A revista Neurolorgy, publicou um estudo realizado pela Universidade de Lille-Nord que demostrou que pessoas que que quem bebe mais que três doses por dia corre o risco de sofrer AVC quase 15 anos mais cedo de quem não faz o uso pesado.
O estudo teve foco nos efeitos a longo prazo do uso abusivo de álcool, em relação à ocorrência de AVCs hemorrágicos, que é causado por um sangremento no cerebro , em vez de um coágolo como acontece com o avc isquêmico.
A Pesquisa incluiu entrevistas sobre os hábitos de consumo de 540 pessoas com idade média de 71 anos que haviam sofrido AVC com hemorragia intracerebral. Os médicos também entrevistaram os cuidadores e familiares a respeito dos hábitos de consumo dos participantes.
Um total de 137 pessoas – ou 25% do total – apresentou comportamento de consumo pesado de álcool. A definição de consumo pesado corresponde ao consumo de três ou mais doses de bebidas alcóolicas por dia, ou o equivalente a 47,3 mililitros diários de álcool puro. Os participantes também foram submetidos a exames cerebrais de tomografia computacional e seus prontuários médicos foram revisados.
Conforme o estudo os indivíduos que fizeram consumo pesado de álcool sofreram AVC com uma idade média de 60 anos – cerca de 14 anos antes da idade média de idade dos participantes que não faziam consumo pesado de álcool.
Entre os indivíduos com menos de 60 anos que sofreram um AVC na parte profunda do cérebro, os bebedores pesados tinham maior probabilidade de morrer no período de dois anos de acompanhamento do estudo, em comparação com os que não faziam uso pesado do álcool.
O pesquisador disse que é importante destacar que o consumo de grandes quantidades de alcool contribui para uma forma mais grave de AVC em idade precoce em pessoas que não tinham histórico médico significativo.
Inalantes ou solventes
Inalante é toda a substância que pode ser inalada e introduzida no organismo através da aspiração pela boca ou nariz, já o solvente é toda substância capaz de dissolver coisas. Via de regra, todo o solvente é uma substância altamente volátil, isto é, evapora-se muito facilmente podendo, por isso, ser inalado. Devido a essa característica, são, portanto, chamados de inalantes. Muitos dos solventes ou inalantes são inflamáveis, isto é, pegam fogo facilmente.
Os solventes começam a ser utilizados como droga de abuso por volta de 1960 nos EUA. No Brasil, o uso de solventes aparece no período de 1965-1970.
Hoje, o consumo de solventes se dá muito em países do chamado Terceiro Mundo, enquanto que em países desenvolvidos a freqüência de uso é muito baixa.
Os solventes são drogas muito utilizadas por meninos em situação de rua como forma de, por exemplo, sanar a fome; e por estudantes de 1º e 2º graus dado seu fácil acesso e baixo custo.
Eles podem ser aspirados voluntariamente (caso dos meninos de rua que cheiram cola de sapateiro) ou involuntariamente (trabalhadores de indústrias de sapatos ou de oficinas de trabalho, expostos ao ar contaminado por essas substâncias).
O clorofórmio e o éter chegaram a servir como drogas de abuso em outros tempos e depois seu uso foi praticamente abandonado. No Brasil, a moda voltou com os lança-perfumes trazidos da Argentina. O clorofórmio é conhecido desde 1847 como anestésico, mas foi abandonado porque surgiram anestésicos mais eficientes e seguros. Assim também ocorreu com o éter. Há referências ao abuso do éter como substituto do álcool durante a Lei Seca nos Estados Unidos e durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha.
Por volta de 1960, os lança-perfumes, que eram feitos de Cloreto de Etila, começaram a ser aspirados para dar sensação de torpor, tontura e euforia. O Quelene, anestésico local, formava par com o lança-perfume e era empregado fora das épocas de Carnaval, quando a disponibilidade do lança-perfumes era menor. Muitas pessoas morreram de parada cardíaca provocada por essa droga e, por volta de 1965, o governo brasileiro proibiu a fabricação dos lança-perfumes e do Quelene. Contudo, começaram a surgir referências ao retorno do uso de lança-perfumes, só que como um produto à base de clorofórmio e éter.
Os solventes estão presentes em muitos produtos comerciais. Existem dois grupos principais:
Substâncias voláteis: éter, clorofórmio, gasolina, benzina, fluído de isqueiro, Carbex.
Substâncias usadas na indústria como solvente, diluente e adesivas: cola de sapateiro, tintas, vernizes, removedores, limpa-manchas, esmaltes.
Estes produtos pertencem a um grupo químico chamado Hidrocarbonetos Aromáticos ou Afiláticos cujas substâncias ativas são: Tolueno, N-hexano, Benzeno, Xilol, Acetato de Etila, Cloretila ou Cloreto de Etila etc.
Nomes populares: cheirinho da loló ou loló, lança-perfumes ou lança, cola.
Efeitos físicos e psíquicos
Após a aspiração, o início dos efeitos é bastante rápido. Entre 15-40 minutos já desapareceram. O efeito dos solventes vai desde uma pequena estimulação, seguida de uma depressão, até o surgimento de processos alucinatórios. Os principais efeitos são caracterizados por uma depressão da atividade do cérebro.
Primeiramente a pessoa fica eufórica, aparentemente excitada, ocorrendo tonturas e perturbações auditivas e visuais. Podem aparecer náuseas, espirro, tosse, muita salivação e as faces podem ficar avermelhadas, depois a depressão começa a predominar. A pessoa entra em confusão, desorientação, fica com a voz pastosa, começa a ter a visão embaçada, perda do autocontrole, dor de cabeça, palidez e começa a ver e a ouvir coisas.
A depressão se aprofunda com redução acentuada do estado de alerta, incoordenação ocular, incoordenação motora, fala "enrolada", reflexos deprimidos, já podendo ocorrer processos alucinatórios em seguida aparece a depressão tardia, podendo chegar a inconsciência. Há queda de pressão, sonhos estranhos, podendo ocorrer surtos de convulsão. Há possibilidade de se chegar ao coma e à morte.
A aspiração repetida, crônica, pode levar à destruição dos neurônios, causando lesões irreversíveis. Os usuários podem apresentar-se apáticos, com dificuldade de concentração e com déficit de memória.
Os solventes, inalados cronicamente, podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos que controlam os nossos músculos.
Os batimentos cardiacos aumenta, pois os solventes deixam o coração muito sensível a uma substancia chamada adrenalina.
Doenças causadas pelo uso de drogas
AIDS: Doença incurável que se pega através do contato direto com o sangue do indivíduo contaminado, como ao partilhar seringas ou no contato íntimo desprotegido
Doenças venéreas: Com o uso das drogas, o indivíduo não se lembra de usar o preservativo e pode ser infectado com doenças como gonorréia e sífilis, por exemplo.
Endocardite infeciosa: As drogas injetáveis podem levar microorganismos que infectam as válvulas cardíacas prejudicando seu funcionamento. Além disso, pode aumentar o tamanho do coração, dificultando a passagem de sangue gerando outras complicações.
Enfisema Pulmonar: Causado pela presença de pequenas partículas de pó que se instalam nos alvéolos e que dificultam a troca gasosa.
Desnutrição: O uso de drogas compromete o sistema que regula a fome e o indivíduo deixa de comer, ficando desnutrido.
Comprometimento cerebral: O uso de drogas pode causar lesões permanentes no cérebro e comprometer todo o estado de saúde do usuário.
Distúrbios comportamentais: Depressão, euforia, perda do sentido da realidade e outras.
Confira outras complicações típicas de usuários de drogas.
Cirrose e câncer no fígado: Diagnosticadas principalmente nos usuários que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas.
Insuficiência renal: Devido ao acúmulo de toxinas no sangue, os rins ficam sobrecarregados e deixam de filtrar o sangue corretamente, gerando a doença.
Existem muitas outras doenças que podem ser geradas pelo uso das drogas. A sua gravidade vai depender da quantidade de droga ingerida. Por ser uma substância viciante, o usuário sente a necessidade de consumir quantidades cada vez maiores de drogas para obter os mesmo resultados que tinha no início do consumo. Devido a este fator, as doenças começam a manifestar-se após alguns meses do uso das drogas.
O uso de drogas é proibido por lei e passível de pena, como pagamento de fiança ou prisão, dependendo da gravidade da situação.
Então o melhor procurar ajuda o mais rápido possível.
Brasil é o 2º maior mercado consumidor de cocaína
Estudo realizado pela Unifesp,sobre uso da droga e de seus derivados no país mostrou que um em cada cem adultos consumiu crack no último ano
De acordo com o Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), 4% da população brasileira adulta (seis milhões de pessoas) e 3% dos adolescentes (420.000 indivíduos), experimentaram cocaína ou algum de seus derivados — crack, merla ou oxi na vida.
Somente no último ano, o levantamento apontou, a incidência de usuários da droga foi de 2% entre os adultos (2,5 milhões de pessoas) e 2% entre jovens (244.000 pessoas).
A via intranasal, segundo o levantamento, é a forma de administração mais comum da cocaína — quase 90% das pessoas que já experimentaram a droga a consumiram desta forma. Ainda segundo os dados, 14% dos consumidores de cocaína já injetaram a substância.
Cocaína fumada - O estudou também mostrou que dois milhões de brasileiros experimentaram cocaína fumada - ou seja, crack, merla ou oxi ao menos uma vez na vida. No último ano, cerca de um em cada cem adultos (um milhão de indivíduos) usou crack. Entre os adolescentes, essa incidência foi menor: 0,2% dos jovens (150.00 pessoas) fizeram uso da droga nos últimos 12 meses.
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