ESTERILIDADE E MACONHA

Uma viúva que trabalhava arduamente tinha por hábito acordar suas jovens criadas com o canto do galo para a lida. Cansadas de tanto trabalhar sem trégua, as criadas resolveram matar o galo. Achavam que a razão de toda sua desgraça era ele, que acordava a senhora antes de o dia nascer. Qual nada! Morto o galo, o destino delas piorou ainda mais pois a senhora, sem o galo e, consequentemente, sem seu relógio, as convocava ainda mais cedo.

Muito frequentemente nossas desgraças são o fruto de nossas próprias escolhas.
As drogas pioram a nossa vida!

A droga pode afetam mais do que a saúde física. Estudos em 2008 associaram anos de uso pesado de maconha à anormalidades no cérebro. Isso é respaldado por uma pesquisa anterior sobre os efeitos a longo prazo da maconha, que indica que as mudanças no cérebro são similares àquelas causadas pelo uso a longo prazo de drogas mais pesadas. 

Muitos estudos têm mostrado a conexão entre o uso continuado de maconha e psicose.

A maconha muda a estrutura das células do esperma, deformando-as. Dessa forma, até mesmo pequenas quantias de maconha podem causar esterilidade temporária nos homens. O consumo de maconha pode transtornar o ciclo menstrual da mulher.

Estudos revelam que as funções mentais das pessoas que fumaram muita maconha tendem a ser danificadas ou diminuídas. O THC na maconha corrompe as células nervosas do cérebro, afetando a memória.

A maconha é uma das poucas drogas que causa divisão anormal das células, conduzindo a graves defeitos hereditários.

Nos últimos 10 anos, muitos consumidores de maconha nasceram com iniciativa reduzida e diminuta capacidade para se concentrar e perseguir objetivos na vida. Estudos sugerem que o consumo da droga por mulheres grávidas pode resultar em fetos defeituosos, em anormalidades mentais e em risco de leucemia na criança.

Efeitos a curto prazo

Distorção sensorial, pânico, ansiedade, coordenação motora escassa, empo de reação reduzido.

Efeitos a longo prazo

Resistência reduzida à doenças comuns, como resfriados, gripes e bronquites, supressão do sistema imunológico, 
distúrbios de crescimento.

Você sabia?

As abelhas fabricam o mel, na perseverança de mil vôos, mediante uma curiosa indústria química que só elas conhecem. Não fabrique o fel da sua desgraça e desventura, depositando pensamentos negativos nos “favos” da sua mente, nos sulcos da sua caminhada peregrina.

Os hábitos nascem da repetição. Quem pensa no êxito cria o melhor hábito do mundo: o hábito benfeitor da esperança, da felicidade. Os pensamentos negativos, ao contrário, lavram, prematuramente, nossa certidão de óbito...

Viver é batalhar sem nunca esmorecer. Há gente, com letra grande, que faz da vida um altar, por estar consciente de que viver é repartir, é partilhar.
“Senhor, enquanto tento transmitir a mensagem, ajuda-me a lembrar de que nem todos querem ouvir e ver e têm de aprender como eu tive de aprender.”

HAROLDO J. RAHM, SJ - Presidente de Honra do Instituto Padre Haroldo e do Amor-Exigente

Fonte: Uniad

Dez motivos para não legalizar a maconha

Apesar da permanente estratégia da chamada corrente progressista que insiste na descriminalização e legalização de drogas, cuja Comissão Comissão Global de Política sobre Drogas, encabeçada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acaba de lançar um curta-metragem ( 3 minutos ), sob o título "Guerra ao Drugo", onde a metáfora pretende desconstruir a ideia da repressão e da criminalização das drogas, salientando a violência resultante da ação contra o dragão que simboliza as drogas, penso que não se pode se render totalmente ao dragão. Metáfora é uma coisa, realidade é outra totalmente distinta. 

O perigo de descriminalizar e legalizar drogas é escancarar. ainda mais, a porta de entrada por onde mais e mais jovens ingressarão, num caminho quase sem volta, e iminente. Por isso apresento dez razões para, por exemplo, não legalizar o uso da maconha, ressalvados os reconhecidos casos de necessidade da cannabis para uso estritamente medicinal. 

Aí estão os dez perigosos efeitos possíveis que poderão ser resultantes da legalização da maconha:

- aumento do consumo e do número de usuários e dependentes;
- crescimento de doenças psiquiátricas;
- aumento do número de internações em clínicas e hospitais;
- aumento do custo com despesas médico-hospitalares, através de verbas do SUS, para atender mais dependentes;
- legalização de mais um câncer social, já não bastasse todos os males causados pelo uso do álcool e do cigarro;
- porta aberta para os jovens no consumo de drogas mais pesadas, nocivas e até letais;
- incerteza quanto ao fim do estigma social;
- traficantes continuariam de posse de seus arsenais;
- criação de um mercado paralelo ao estado e aos concessionários legalmente estabelecidos, despertando,
a possibilidade do contrabando e o interesse de cartéis internacionais das drogas, sendo o Brasil hoje não
tão somente um a rota de passagem mas um país de grande consumo de maconha e cocaína;
- aumento do número de acidentes de trânsito pela mistura álcool+maconha+energéticos+direção.

Não bastasse isso selecionei aqui dois depoimentos de especialistas em drogas da área médica, para reforçar a tese da não legalização. Aí estão os depoimentos:

" Na década de 60, quando a concentração do THC (tetrahidrocanabinol), o princípio ativo da maconha, era bem menor, pesquisas já apontavam para o aumento de três vezes o risco do desenvolvimento de psicose esquizofrênica".

Valentim Gentil Filho (Professor de Psiquiatria da USP com doutorado em Psicofarmacologia Clínica pela Universidade de Londres)


" A maior preocupação é com o adolescente. Até os 22 anos o cérebro ainda está em formação e pode ser afetado pelo uso da maconha, reduzindo o QI e causando doenças psiquiátricas ".

Fabricio Moreira (Professor de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG)


" Já é aceito, pela maioria dos psiquiatras, que fumar e ficar dependente da maconha, aumenta o risco de psicose no indivíduo, mais especificamente a esquizofrenia"

Killian A. Welch (Médico da Universidade de Edimburgo Escócia)


Portanto, como se vê, descriminalizar drogas pode ser autêntico tiro pela culatra. Uma emenda pior que o soneto. Quer queiramos ou não o que ainda segura um pouco a expansão do consumo de drogas é o seu caráter proibitivo. Não podemos deixar a juventude brasileira a mercê do "Dragão das Drogas". A melhor estratégia, na guerra contras as drogas, continua sendo a prevenção, a repressão qualificada e a internação para tratamento dos dependentes que realmente necessitam. Concomitantemente é preciso investir na prevenção primária contra a violência com escola de tempo integral. ensino profissionalizante, .programas sociais, emprego e geração de renda. Drogas não agregam valores sociais positivos.

Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro e estudioso em violência urbana