Aprenda tudo sobre o assunto: Leia em livros, jornais, revistas
e depoimentos sobre o assunto. Procure participar de palestras e eventos
educativos. Quanto mais se souber, mais se entenderá
quanto mal podem fazer;
+ É importante “falar um ano antes, do que cinco
minutos depois”. Por isso, os pais devem se atualizar,
trocar idéias com outros pais, buscar reuniões,
leituras, palestras informativas, afim de se tratar de todas
as coisas com o filho, sem preconceito nem omissões;
+ Consiga o máximo de informações que
puder sobre o efeito do uso de drogas e do álcool, nas
crianças, nos adolescentes, bem como nos juvens adultos.
Descubra tudo que puder sobre “o mundo das drogas”
local, isto é, tudo que se passa a respeito em sua vizinhança,
em seu bairro, em sua cidade. Em suma, no local que você
denominaria de sua comunidade;
Incentive conversas construtivas e não críticas,
com os pais, filhos, amigos e professores. Ao mesmo tempo, deve-se
ter sempre bem definidas algumas regras e limites sobre o uso
de drogas e bebidas e a prática de outros comportamentos;
+ Procure se informar sobre o tema. Não adianta conversar
a respeito daquilo que você não entende. Um bom
argumento, e verdadeiro, é dizer que a droga interfere
com a sexualidade. Que jovem quer se sentir inferiorizado quando
o tema é sexo? Outro caminho para entrar na conversa
é abordar um caso de dopping entre atletas.O bate-papo
pode enveredar para o que você realmente quer falar. Drogas,
é claro;
+ Procure separar um tempo especial para estar durante a semana,
em família, procurando aproveitá-lo da maneira
mais agradável, produtiva e criativa possível,
com atividades de qualidade. Separe tempo para a família:
Aproveite cada período com a família da maneira
mais agradável, produtiva e criativa possível,
com atividades seletas;
+ Procure resistir à influência negativa dos colegas,
trocando de amigos, mudando o círculo de amizades. Tente
envolver-se em atividades com outras pessoas, onde se tenha
a impressão de estar bem consigo mesmo, e adquira a confiança
necessária para viver livre das drogas. Mantenha regras
e limites firmes sobre certos hábitos e vícios
e outros comportamentos que se julguem particularmente inaceitáveis;
+ Os pais devem acompanhar com interesse a educação
e o desenvolvimento de seus filhos na escola. Ajudar-lhes a
serem bem sucedidos nos estudos e no relacionamento familiar
e social é importante;
+ É preciso enganjar a escola nessa luta, comprometendo-a
com o esforço das famílias atingidas. Apesar de
ter se transformado em alvo preferencial dos traficantes nas
grandes cidades, a escola permanece à margem do combate
à droga. Sua ação, muitas vezes, não
vai além da vigilância de caráter meramente
policial e de alguma palestra elucidativa no decorrer do ano,
esforço que é às vezes neutralizado pela
atitude permissiva e até pela apologia da droga alardeada
por certos professores;
+ ORIENTE SEUS FILHOS PARA QUE NÃO falem com estranhos
na rua, e que não cheguem perto de carros para dar informações;
+ Faça seus filhos irem à escola sempre com o
uniforme completo, evitando assim o risco de serem mandados
de volta para casa;
+ Não os deixe tomar ônibus muito cheios, principalmente
aqueles onde houver grupos de baderneiros. Faça-os evitar
o uso de relógios, walkman e objetos de valor;
+ Quando seu filho já estiver saindo em horas adiantadas,
crie o hábito de chamá-lo ao chegar, pois assim
você poderá saber como ele está (se bebeu
ou apresenta um comportamento estranho). Isto fará com
que o jovem tenha mais cuidado;
+ Não é recomendável que os pais permitam
que seus filhos andem com usuários de drogas, mesmo que
os filhos jurem e garantam que eles estão fora disso.
O ser humano se agrupa por afinidade. Portanto...;
+ Desperte o senso crítico do filho, dando-lhe a oportunidade
de expressar seu ponto de vista, discutir, avaliar situações
e concluir;
+ Diante da televisão, das revistas, de todas as situações
sociais, ajude e incentive seu filho a ter o seu próprio
mecanismo de defesa pela consciência crítica, formada
através da orientação familiar. Discuta
os programas e não apenas os proiba;
+ Abra espaço não só para o filho mas,
também, para os seus amigos. Deixe que o grupo freqüente
sua casa pois é saudável para ambos os lados;
+ O adolescente, precisa canalizar suas potencialidades, tendo
ocasiões de lazer, de diversões e de “embolada”
com seu grupo;
+ Tenha conhecimento da vida do seu filho. Observe o ritmo
de vida dele: sono, temperamento, rendimento escolar e a mudança
de amigos;
+ A vigilância dos pais é importante com a dosagem,
não policial, porém, amorosa, companheira, de
quem zela pelo bem do filho e nele confia;
+ Observe o grupo, a “patota” com quem o filho
anda, uma vez que a influência do meio social é
forte na adolescência;
+ A família que cedo começa o diálogo
com o filho, encontrará na sua adolescência, aceitação,
facilidade de “negociar”, compreensão aos
pedidos e sugestões dos pais. Há um canal de confiança
em mão dupla;
+ Aborde sempre que possível sobre as conseqüências
do uso indevido de drogas, com naturalidade e dentro da verdade
científica. Nunca minta ou faça especulações
em cima do assunto, porque o efeito poderá ser negativo
e contrário;
+ Em casa converse com seu (sua) filho (a) a respeito do que
você está aprendendo sobre o asssunto. Você
e seus filhos devem se enganjar num processo de educação
mútua sobre a droga;
+ É preciso tratar o grupo familiar, e não apenas
o dependente. Se atrás deste quase sempre está
uma família desajustada, não há justiça
em considerá-lo o único doente ou culpado. De
outra forma, pode-se eventualmente conter os efeitos, mas os
riscos de uma recaída sempre existirão em larga
escala;
+ Não se acomode diante do cansaço e desânimo
das tarefas diárias. Dê tempo ao (a) filho (a),
para viver as suas preocupações e alegrias. Seja
o grande amigo que a criança, o jovem tanto precisam;
+ É preciso “fazer a cabeça” dos
comunicadores. É ingenuidade achar que os meios de comunicação
podem tudo. Nada mais convincente, na formação
dos valores de uma pessoa, do que as trocas realizadas nos grupos
primários, notadamente a família. Mas é
bobagem subestimar a influência dos líderes de
opinião na estruturação da personalidade
do jovem. Por exemplo: jornalistas, heróis do esporte,
atores, cantores, políticos, etc... Muitas vezes o estilo
e proposta de vida permissivo dessas pessoas, divulgado amplamente
pela mídia, é uma das principais causas da expansão
assustadora das drogas e maus exemplos entre a juventude;
+ Antes de proibir, analise o caso, pois o excesso de restrições
pode afastar o jovem;
+ Participe mais da vida de seus filhos, programe passeios,
encontros. Afirmam os especialistas que esta aproximação
aumenta a intimidade e isto permite a discussão sobre
o assunto sem que ele se torne um drama;
+ É importante que não tenhamos vergonha de falar
, de perguntar, de pedir ajuda aos amigos, à escola,
aos profissionais de saúde, aos vizinhos. Porém,
é essencial que tenhamos a humildade e a coragem de estarmos
sempre abertos para aprendermos cada vez mais. O futuro de nossos
filhos agradecerá;
+ É preciso ocupar o jovem. Depois do desajuste familiar
nenhum outro fator empurra mais a juventude para o mundo das
drogas do que as más companhias e a ociosidade;
+ É preciso conscientizar e comprometer a família
num esforço preventivo. A droga na vida de alguém,
especialmente na do adolescente, é um sintoma que revela
excesso de ansiedade, insegurança, falta de afeto, ausência
de uma base ético-espiritual que justifique um sentido
para a vida. Filhos de famílias ajustadas emocional e
moralmente, e onde há troca de afeto entre seus membros,
dificilmente são aliciados e enganados por viciados ou
traficantes;
+ Proporcione aos seus filhos uma vida saudável, com
sonhos e aspirações a realizar, e disposição
para lutar e conseguir seus objetivos; dê a noção
de que é preciso muita luta, muito sacrifício
para consegui-lo, e que é necessário muito esforço,
para depois termos a recompensa. Na vida real não existe
a “amostra grátis”. Todos nós temos
que lutar para conseguir nossos objetivos. E um jovem disposto,
determinado, em busca de sua meta, embora isso lhe custe muito
trabalho, será uma pessoa de sucesso, que jamais pensou
ou usará drogas! E, ainda, ensine que o sucesso é
uma seqüência de pequenas e sucessivas conquistas
diárias;
+ Sabemos que o uso de drogas é aumentado pela facilidade
com que é encontrada; temos que manter nossos filhos
em contato social com pessoas sadias, evitando que freqüentem
os meios que não são os seus;
+ Esclareça para seu filho (a) que não é
vergonhoso ou sinal de medo dizer “não”,
de não aceitar, caso lhes seja oferecida a droga ou quando
forem convidados para usar bebidas de álcool ou fumar
cigarros de tabaco;
+ Caso note algo estranho e você não saiba lidar
com seu filho procure as entidades que tratam do assunto, com
certeza elas irão orientá-lo corretamente;
+ Ajude seus filhos (as) a traçar metas e objetivos
para o futuro;
+ Sempre cultive uma saudável auto-estima e esperança
de um mundo melhor, nas pessoas e, principalmente, nas promessas
de Deus;
+ Certifique-se de que você estará presente e
disponível sempre que seus filhos necessitarem, de que
eles podem contar com você;
Lembre sempre que o diálogo, diálogo e diálogo
é muito importante. Conversar nunca é demais;
+ Não minta para seu filho. O efeito imediato da droga
não é ruim. Muito pelo contrário. A droga
pode dar prazer. O problema é suas conseqüências
fisícas, psicológicas, sociais, morais etc...;
+ Não banque um super-herói. Caso descubra que
seu filho entrou nessa, procure uma ajuda especializada: um
psicológo, um grupo de mútua-ajuda, um conselheiro,
um médico, um amigo de confiança;
+ Não banalize os problemas apresentados por seus filhos,
mas também não dramatize certas situações.
Apenas encare-as com seriedade e naturalidade;
+ Confie desconfiando. Não pense que, por mais amigos
que vocês sejam, seu filho vai chegar e dizer: “Pai,
eu estou cheirando cocaína”. Ele vai negar sempre.
Só vai confirmar quando você flagrá-lo cheirando.
Mesmo assim, ele ainda vai dizer que “só foi desta
vez” ou “nunca mais eu faço isso”;
+ Propicie várias formas de lazer/estudo, para que se
mantenham ocupados: aulas de natação, digitação,
inglês, violão, musculação, e mostre-lhes,
constantemente, o exemplo de pessoas de sucesso que nunca se
envolveram com drogas;
+ Desligue a televisão e crie uma “hora de conversa
fiada”, com a família, agradável, descontraída,
alegre, de simples convivência, para que os filhos sintam
o amor familiar, que os pais têm interesse por eles, que
eles são importantes;
+ Não esqueça: nada de ser um pai repressor ou
o tipo liberal demais. Crianças e adolescentes precisam
de limites;
+ A melhor forma de evitar problemas com o álcool, no
futuro, é passar esses valores para a criança.
Assim, quando crescer, ela já vai ter aprendido os seus
próprios limites e saberá que não deverá
beber ou usar qualquer tipo de drogas;
+ Faça um programa com os filhos , vá ao cinema,
ao futebol, coma pizza, passeie, simplesmente esteja junto.
Para o filho, ver que o pai deixa de lado um programa com seus
amigos para estar com ele, é muito gratificante, e demonstra
que o filho é importante no contexto familiar. Assim
ele terá a clara idéia que seus pais, além
de pais, são seus amigos, e o ambiente, nesse lar, será
de harmonia;
+ Um bom trabalho preventivo começa, de verdade, na
infância, com exemplos, muito diálogo e sobretudo
essa noção clara de limites, em tudo;
+ Hoje, a prevenção também não
é mais feita só se falando mal das drogas. Mas
sim, mostrando o quanto é importante cuidar da nossa
saúde física e mental, promovendo o valor e a
alegria de se viver sem drogas de uma maneira saudável,
equilibrada e feliz;
+ Encoraje uma maior participação dos filhos
nos programas de educação preventiva;
+ A criança precisa aprender, desde cedo, que para viver
em sociedade, tem de cumprir algumas normas e regras, saber
esperar e até lidar com a sua frustração;
+ A grande vantagem dos programas de prevenção
mais amplos e com ênfase no diagnóstico precoce
é a sua capacidade de descobrir problemas de abuso de
álcool e drogas nos estágios iniciais;
+ As atitudes paternas são copiadas pelas crianças;
portanto, a AUTOMEDICAÇÃO deve ser evitada para
não incentivar o(a) filho(a) a usar indevidamente as
drogas. Que elas não fiquem ao alcance dos pequenos;
+ O consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros, é
incentivado pela sociedade a tal ponto de induzir ao “sucesso”
os seus usuários. Os adolescentes, em busca de auto-afirmação,
se identificam com o adulto (o pai, mãe e outros) procurando
fumar e beber, mesmo sem gostar;
+ A criança precisa aprender, desde cedo, que para viver
em sociedade, tem de cumprir algumas normas e regras, saber
esperar e até lidar com a sua frustração;
+ Apoie, dê atenção e amor a cada filho,
respeitando a sua individualidade, aceitando-o como ele é
e não como gostaríamos que ele fosse;
+ Estimule a auto-confiança, sabendo valorizar as aquisições
culturais, intelectuais, físicas, afetivas e financeiras
dos filhos;
+ Discuta, troque idéias, experiências, compartilhe
dos conflitos e anseios dos filhos;
+ Reforçe sentimentos de valor pessoal, elaborando uma
idéia positiva de si mesmo e estimule a auto-estima;
+ Se a ociosidade é considerada a “mãe
de todos os vícios”, os pais devem incentivar as
ocupações e ampliar o senso de responsabilidade;
+ Recorra mais a exemplos e à ajuda do que às
advertências e ameaças. Os pais devem ser um exemplo
daquilo que apregoam;
+ A maior prevenção se faz no lar, com franqueza,
esclarecendo, dirimindo dúvidas e quebrando tabus. Tudo
com muita paciência , carinho e amor;
+ Ensine aos seus filhos adquirir valor verdadeiro, para saber
dizer “não” às atitudes e aos valores
negativos que, hoje em dia, atentam contra a estabilidade da
família;
+ Fique atento ao desempenho escolar do jovem. Nem sempre,
mas com freqüência, a queda no rendimento escolar
está vinculada à droga;
+ Faça com que o adolescente perceba que em casa existe
uma relação de apoio e de confiança com
os pais, um ambiente que permite a ele conversar sobre suas
vivências, sem medo de ser reprimido ou punido;
+ Aumente a auto-estima do adolescente. Quanto menor for a
sua auto-estima, maior é a possibilidade do jovem se
submeter às pressões do traficante e do grupo;
+ Estimule atividades esportivas, sociais e artísticas
que canalizam os interesses do jovem e lhe dêem prazer;
+ Ressalte a comunicação, promova o entendimento
mútuo, a discutir construtivamente e assim aprender a
tomar decisões acertadas;
+ Reserve pelo menos um momento do dia para conversar com os
filhos, compartilhando experiências de vida;
+ Estabeleça valores bem definidos junto a cada membro
da família em relação às suas necessidades
físicas, sociais, emocionais, intelectuais e espirituais;
+ Procure desenvolver e aprender habilidades, de você
e sua família, sobreviver às crises e adversidades,
usando sabedoria para resolver os problemas;
+ Aproveite as alternativas para realizar-se como família,
desenvolver os dons de cada membro, desfrutar momentos recreativos
sadios, e envolver-se em ações comunitárias;
+ Desenvolva e pratique uma vida espiritual sadia, na fé
cristã, no confiar em Deus, e no seu grande amor;
+ Muitas outras atitudes podem ser tomadas pelos pais para
melhorar o ambiente de um lar, e um lar tranqüilo será
o berço de jovens estáveis e seguros, sem nenhuma
carência a ser suprida pela droga, e dispostos a enfrentar
a vida e chegar ao sucesso, através de uma vida saudável
e de muito trabalho e luta, o que, certamente, acontecerá!;
+ Toda família tem problemas. Mas não são
os problemas familiares os que causam o consumo de drogas, e
sim, o não saber como resolvê-los ou enfrentá-los;
+ Tão importante como a iniciativa dos pais ou de certos
setores da comunidade, fazendo a prevenção, é
que o governo se resolva, de uma vez a enfrentar esse inimigo
poderoso, através de um programa oficial de informação
à comunidade, permanente, através de jornais,
rádios, televisão de maneira a atingir todas as
escolas, todas as associações, todas as entidades,
todos os clube de serviços, todas as associações
de pais e mestres, para que todos sejam atingidos, e com profundidade,
pela nova mensagem contra as drogas, a fim de que o jovem possa
conhecer o perigo e desviar-se. Sem a decisiva participação
do governo, continuaremos perdendo batalhas e mais batalhas,
com nossos filhos morrendo por “overdose”, ou pela
loucura, até a derrota final da sociedade, vencida pela
droga;
+ Enfim, O EXEMPLO DE VIDA SEMPRE FALA MAIS FORTE, daí
a necessidade de os pais vivenciarem compreensão, diálogo,
ternura, entre eles e com o (a) filho (a). É o alicerce
da segurança pessoal, tão básica na construção
de um homem feliz.
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